O que devo estudar quando o tema é «Sentido próprio e figurado das palavras»?
Sendo o diálogo um modo de expressão cuja função varia tendo em conta diversos aspectos, nomeadamente nas obras narrativas, gostaria de saber se o discurso directo utilizado por uma personagem (sendo este o único, o qual culmina a acção) pode ser considerado diálogo, uma vez que não existe senão uma última observação do narrador que nos dá conta da reacção do "público". Refiro-me, especificamente, à última e única fala do conto de Eça de Queirós A Aia
(«– Salvei o meu príncipe, e agora vou dar de mamar ao meu filho!»).
Aguardando a vossa resposta.
Hoje é muito comum utilizar a palavra «surreal» em vez de «surrealista». Esta última utiliza-se para referir o ideário, a primeira utiliza-se de forma quase indistinta para falar de algo muito estranho, invulgar. Não encontro a palavra «surreal» em nenhum dicionário e creio que se trata de mais uma influência do inglês. Faz algum sentido utilizar este anglicismo quando «surrealismo»/«surrealista» são termos perfeitamente adequados?
A minha dúvida é: o que é o estilo barroco?
Gostaria que me explicassem o que são exclamações e interrogações retóricas.
No que respeita à resposta dada pela consultora Eunice Marta à minha pergunta, em 18/11/2005, devo dizer que não me resolveu a dúvida absolutamente. O caso que apresentei é evidentemente de intertextualidade, assim como uma paródia ou uma paráfrase. Quereria saber em qual espécie de intertextualidade se encaixa, se se poderia considerar uma recriação. Aguardo, se possível, uma resposta mais esclarecedora, a qual desde já agradeço.
Qual a vossa opinião sobre o seguinte: no parágrafo que a seguir se transcreve, o segmento em maiúsculas é uma metáfora?
«(...) O escravo que se seguiu era uma menina pequenina, com mais de seis anos de idade, arrancada dos braços duma mãe chorosa. Quando o leiloeiro abriu as licitações, Eragon obrigou-se a sair dali, HIRTO DE FÚRIA E INDIGNAÇÃO.» (...) Trata-se de um excerto do livro “Eragon”, inserido num manual escolar, daí a razão de vos colocar esta dúvida, pois devo dar aos meus alunos a resposta correcta.
Machado de Assis escreveu uma história, muito conhecida, a que deu o nome de "Um apólogo". Suponhamos que outro escritor tenha a idéia de escrever um conto, um apólogo, mantendo, embora com um tema totalmente diferente, a estrutura narrativa do texto de Machado, o número de personagens, a inusitada conversa entre objetos, finalizando com uma reflexão de cunho moral.
O que é esse texto? Não é uma paródia, pois não há intenção humorística; não é paráfrase, que o tema é diferente; tampouco seria plágio, pois o hipotético escritor tem a clara intenção de fazer o leitor reportar-se ao apólogo de Machado, mediante referências às vezes sub-reptícias, às vezes evidentes. Seria uma recriação literária?
Agradeço a gentileza da resposta.
Ao dizer-se que a criança é um porquinho, que recurso estilístico se está a utilizar? Obrigada.
Gostaria de saber se me podia dizer qual é o significado das seguintes figuras de estilo: deleação, encavalgamento, litote, poliptote, epizêuxis e antonomásia.
Obrigada pela sua atenção.
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