A sintaxe do verbo irromper
Acabo de ler a seguinte frase: «Ela irrompeu sobre nós de modo ameaçador».
Pergunta: «irromper sobre» faz algum sentido? «Soa-me» francamente mal.
Muito obrigado!
«Até que» + conjuntivo vs. indicativo
Gostaria de saber se a locução «até que» sempre é acompanhada do verbo no subjuntivo e, se sim, porque isso ocorre.
«Eu sairei até que tudo passe.»
«O tempo ficará parado até que findem o intervalo.»
«Fico até que todos façam os deveres.»
Obrigado.
«Os anos que vivi» vs. «Os anos em que vivi»
«Os anos que vivi na aldeia que me viu nascer», ou «os anos em que vivi na aldeia que me viu nascer»?
Viste-lo e vistes-lho
Num texto que li hoje, uma das personagens dizia o seguinte: «Ele tem um caderno na sala de aulas.»; ao que o interlocutor respondeu com esta resposta: «Vistes-lo?». Ora o [programa] Word quer que eu corrija a resposta/pergunta para «vistes-lho». Faz sentido?
Muito obrigado!
Vergar e vergar-se
Devemos escrever «Aquela pessoa foi forte e jamais se vergou» ou «Aquela pessoa foi forte e jamais vergou»?
O complemento direto preposicionado
com os verbos adorar ou estimar
com os verbos adorar ou estimar
Devemos escrever «Ele adorava-a como a uma deusa» ou «Ele adorava-a como uma deusa»? Devemos escrever «amar a Deus» ou «amar Deus»?
Obrigado.
O verbo impulsionar + infinitivo pessoal ou impessoal
Há muitas dúvidas quanto a aplicação do infinito pessoal e impessoal. Muitas vezes, aplico o impessoal, quando em dúvida.
Na frase «a chama do Espírito Santo impulsiona os jovens a respirar (em) e seguir (em), etc.», creio que o infinito pessoal («respirarem») é o mais aconselhável. Qual a forma mais certa?
A concordância adjetival com substantivos de géneros diferentes
Tenho um trabalho em mãos cujo título provável será:
"Árabes e Islão na literatura e no pensamento portugueses (1826-1935)"
"Árabes e Islão na literatura e no pensamento português (1826-1935)"
Qual é a formulação gramaticalmente mais correta?
Obrigado.
Azul-celeste vs. «azul celeste»
«Depois disso, espreguiçava-se lentamente, deixava-se cair sobre a relva, braços e pernas esticados ao máximo, olhos fixos no azul celeste, por onde tufos de nuvens, aqui e acolá, passavam indolentes.»
Na frase acima, pode-se grafar «azul celeste», assim, sem o hífen, considerando não a cor, mas um tipo de azul que seja celeste, significando «do céu»?
Obrigado.
Quando o infinitivo simples pode substituir o infinitivo composto
O uso de um infinitivo simples no lugar de um infinitivo composto marca uma simplificação dos tempos verbais, depende do grau de formalidade ou possuem uma intercambialidade plena, sem comprometer o significado ou sentido da frase?
«Depois de correr até a esquina, voltou sem fôlego», ou «depois de ter corrido até a esquina, voltou sem fôlego??
«Depois de ser soldado nunca deixou de ser», ou «depois de ter sido soldado nunca deixou de ser»?
Agradeço antecipadamente.
