Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Guilherme Roda de Miranda Estudante Brasil 410

Devo considerar o complemento «a pagar» da frase «procedam à intimação a pagar» como oração completiva nominal reduzida de infinitivo, deixando o verbo obrigatoriamente no singular?

Ou posso considerá-la como oração adverbial final, nesse caso, deixando o verbo na terceira pessoa do plural (porque, esclarecendo o contexto, a intimação é de várias pessoas)?

Grato desde já.

Inês Barahona Dramaturga Lisboa, Portugal 1K

Qual a formulação correta: «dar o nome de x», ou «dar o nome x»?

Se, no caso do verbo chamar, é importação do Brasil a utilização da preposição de, será que na designação «dar o nome» se deve apor a preposição de, ou ela também está a mais?

Eva Falcão Administradora hospitalar Lisboa , Portugal 418

Como se deve dizer: «até que era engraçado!», ou «até era engraçado!»?

Qual a função do que aqui?

Obrigada.

Daniela Ferreira TCO Lisboa, Portugal 836

Na frase «Na base da descoberta científica está um artigo de 1952», o constituinte «um artigo de 1952» é predicativo do sujeito, é complemento direto ou é sujeito? Há alguma circunstância em que o verbo estar possa reger constituintes que não cumpram a função de predicativo do sujeito?

Agradeço a ajuda.

Sávio Christi Ilustrador, quadrinista, escritor, pintor, letrista e poeta Vitória (Espírito Santo), Brasil 794

Se é possível «comparecer por carta, procuração, videochamada» ou «videoconferência», «comparecer pessoalmente» não pode ser pleonasmo vicioso/redundância viciosa!

Concordam?

Muitíssimo obrigado.

Paulo Dora Estudante Cabinda, Angola 831

Já li frases do tipo: «Foi uma situação algo incrível», «Ela é uma pessoa algo insuportável», «Foi um jogo algo impossível de se ganhar».

Como se justifica o uso de algo nas frases retromencionadas, ou seja, qual é o valor morfossintático do algo naquelas frases?

Paulo Saraiva Professor Coimbra, Portugal 836

Na frase «A questão colocada era idêntica, mas com o número 5 no enunciado, na vez do número 7», a expressão «na vez de» surge como alternativa a «em vez de».

Diria que só esta é que está correta, mas não estou seguro. São aceitáveis ambas as expressões?

Agradeço antecipadamente.

Beatriz Duarte Cenógrafa Caldas da Rainha, Portugal 1K

Já tentei pesquisar online, sendo que não tenho um dicionário de verbos, e não encontro a resposta em lado algum.

Queria saber qual é a regência do verbo impor.

Obrigada.

Cristina Aparecida Duarte Tradutora São Paulo, Brasil 939

Em um artigo sobre as futuras possibilidades do uso da tecnologia digital, li várias orações com verbos no presente que me despertaram dúvidas sobre o uso do indicativo ou do subjuntivo (conjuntivo em Portugal). Praticamente em todos os exemplos, o verbo aparecia no presente do indicativo na oração subordinada, mas o verbo da principal estava no futuro do indicativo.

Exemplos:

– «Quando estamos em férias, as conversas com estrangeiros, na nossa língua materna, serão traduzidas em simultâneo e serão escritas no dispositivo na sua língua materna.»

– «Quando compramos numa loja de desportos online, iremos escolher o artigo que desejamos.»

– «Enquanto estamos em uma reunião de trabalho, a ata está a ser elaborada.»

No português do Brasil, parece ser muito mais comum o uso do subjuntivo na oração subordinada nesses casos. Dependendo da oração, acredito que poderia ser considerado incorreto o uso do indicativo. Diríamos, por exemplo: «Quando estivermos de férias, as conversas com estrangeiros, na nossa língua materna, serão traduzidas...», ou «Quando estamos de férias, as conversas (...) são traduzidas».

Gostaria de saber se me podem ajudar com a interpretação do uso dos tempos e modos verbais com as conjunções enquanto e quando nos citados contextos.

Muito obrigada pela ajuda e parabéns pelo trabalho realizado todos os dias.

António Honrado Estudante Faro, Portugal 680

Antes de mais, boa noite. Durante uma conversa com um amigo, surgiu uma duvida gramatical, após a frase «lembrei-me quando estava para a cozinha», ter sido dita.

A frase «lembrei-me quando estava para a cozinha» é gramaticalmente válida?

Quando penso na mesma, a frase que me parece correta seria «lembrei-me quando estava na cozinha», contudo, quando separo e analiso as palavras individualmente e com as respetivas ligações, não consigo encontrar um motivo para a mesma estar errada. Sendo que a ausência de motivos ainda é acompanhada pelo reforço da expressão «para a», ser comumente utilizada noutras frases tal como por exemplo, «lembrei-me quando fui para a cozinha». Neste momento, apenas estou confuso, e não consigo perceber o porquê de num sitio, soar estranho/errado.

Agradeço que quem potencialmente responder justifique e explique um pouco o porquê, independentemente de certo ou errado.