O uso do substantivo confinamento
Existe a palavra "confinamento" no português europeu?
Obrigada.
Nomes contáveis e não contáveis: o caso de alimentação
Pretendo esclarecer se o nome alimentação é contável ou não contável.
Obrigada.
«Foi-lhe clemente»
Gostaria de saber se são corretos os seguintes usos do pronome oblíquo:
«O juiz foi-lhe clemente.»
«O professor considerou os problemas do aluno, sendo-lhe clemente»
Obrigado.
A oração não finita de infinitivo
em «Os exercícios são difíceis de...»
em «Os exercícios são difíceis de...»
Quanto à flexão, qual a indicação da gramática normativa quando, a despeito de figurar em construção de voz passiva, o infinitivo servir de complemento a adjetivo e ostentar o mesmo sujeito da oração principal?
A título de exemplo: «Os exercícios são difíceis de ser/serem resolvidos.»
Ainda, passando-se à segunda oração à construção passiva pronominal, devemos enveredar pela flexão do infinitivo passivo ou pela não flexão do infinitivo complemento?
«Os exercícios são difíceis de se resolver/resolverem.»
Predicativo do sujeito com verbos intransitivos
na frase «Candidinha vira o filho casar pobre...»
na frase «Candidinha vira o filho casar pobre...»
Gostaria de saber se, nas frases abaixo, casar, apesar de ser um verbo principal, rege predicativo do sujeito («rico», na frase (1) e «pobre», na frase (2)), como acontece com os verbos sentir (em «ela sente-se triste») ou viver (em «ela vive feliz»).
(1) «Casa rico! casa rico! casa rico!... »
(2) «Candidinha vira o filho casar pobre por esta coisa estúpida — o amor!» (Raul Brandão, A Farsa)
Parabéns pelo vosso trabalho.
Obrigado.
«Solar», «relativo ao sol» vs. solar, «casa nobre»
Estou com uma dúvida que me tem inquietado. Na ficha de trabalho de um manual, a propósito da obra Auto da Barca do Inferno [de Gil Vicente], surgiu a palavra solar («fidalgo de solar») identificada como extensão semântica (solar – relativo ao sol /solar – terreno onde se eleva a casa de uma família nobre ou pessoa nobre). Será possível aceitar extensão semântica e também derivada por sufixação?
A expressão «ser feito de...»
Gostaria de saber se o verbo ser pode ter objeto indireto. Minha dúvida surgiu após ler o Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco Fernandes,no qual ele diz que o verbo ser pode ser transitivo indireto. Um dos exemplos dele [é]: «À noite serei em tua casa , e de manhã partiremos.»
Na frase «O que seria desses meninos se lhes faltassem os pais», a parte «desses meninos» é objeto indireto do verbo ser?
Grato pela resposta. Parabéns pelo belo trabalho de vocês.
«Fiz cinco anos no Brasil» (português da Guiné-Bissau)
O verbo fazer é impessoal quando se refere ao tempo decorrido. No entanto, ouço as pessoas dizerem «fiz cinco anos no Brasil» ou «fizemos dois meses em Biombo», com o sentido de permanência.
Será que é correto dizer assim, e se não é, como é que se deve dizer?
Os termos adoção e adotabilidade
A propósito do caso da jovem imigrante sem-abrigo que abandonou o filho recém-nascido num contentor do lixo [em Lisboa], ouvi o termo adoptabilidade que, confesso, desconhecia (nem se encontra dicionarizado), mas que creio faz parte do léxico jurídico: [suponho que] "adaptabilidade", no sentido do processo legal para a adoção do bebé*.
Ou seja: qual a diferença entre adoptabilidade e adoção, e em que registo se usa um e outro? * in Lei de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo Anotada, de Paulo Guerra.
Os valores semânticos da conjunção correlativa
de «quer... quer...»
de «quer... quer...»
Na frase «É conhecida dos historiadores a ação desencadeada pela Companhia de Jesus para obter o monopólio, o controlo total do ensino, quer normal quer universitário», a conjunção quer... quer pode ter sentido de adição além de alternância?
