«Luís venceu, Joaquim perdeu, e Cláudio empatou.»
Quanto à frase acima, enviada por David Bento, cuja consulta foi respondida, em 3/11/2011, por Sara Leite, gostaria de saber: o uso da vírgula antes do e é correto numa estrutura de três ou mais orações coordenadas?
Por favor, gostaria de saber se tem vírgula (após a palavra proteína) na seguinte frase: «Alimentos servidos no café da manhã variam bastante de um lugar para outro, mas com frequência os grãos ou cereais, fruta e/ou legumes, uma proteína, como ovos, carne ou peixe e um fruto ou suco de legumes são incluídos.»
Gostaria de saber se, ao escrever-se num artigo municípios, o mais correcto é fazê-lo com caixa baixa ou alta.
O advérbio nomeadamente deve ser colocado entre vírgulas, numa frase? Já vi com vírgula antes e depois (penso que foi assim que aprendi), com vírgula antes mas não depois, e sem vírgula antes ou depois. Como é a forma correcta?
Consciente das diferenças quanto à normatização do uso dos porquês nas variantes europeia e americana da língua, eu, como brasileiro e utilizador da segunda, gostaria (ou gostava) de saber se são corretas, de acordo com a variante americana, as formas a seguir. Penso que o são: «E o prenome, escolhido sabe-se lá o porquê, bem poderia induzir em erro» e «o prenome, escolhido sabe-se lá por quê, bem poderia induzir em erro».
Pelo o que se lê no Aulete Digital, depreende-se que croça (ou crossa, em outra grafia) é palavra que designa o báculo (bastão episcopal) como um todo, isto é, desde a extremidade superior recurvada até a inferior reta. Além disto, em outra acepção e por metonímia, é o nome apenas da parte recurva superior, a qual forma uma espécie de gancho ou espiral.
Pois bem, quando vejo em livros e enciclopédias a referida palavra, parece ser nesse último sentido, pois não raro aparecem junto ilustrações, geralmente fotográficas, mostrando essa parte superior do báculo rica e artisticamente trabalhada, com imagens de santos e símbolos cristãos entalhados no meio da madeira que a forma, ou até mesmo toda ela feita de ouro ou prata, neste caso também com adornos ricos, incluindo pedras preciosas. Daí surgiu-me a dúvida se croça (ou crossa), nesse último significado mencionado no parágrafo anterior, denomina a parte superior do bastão episcopal, somente quando é ricamente confeccionada, ou também quando é simples, tendo somente a voluta, sem enfeite nenhum, como sói acontecer com a maioria dos báculos episcopais, ao menos com os que tenho visto aqui no Brasil.
Quanto a grafia da referida palavra, a tendência dos hodiernos dicionários brasileiros da língua portuguesa parece ser a preferência pela forma crossa, por amor à etimologia imediata, o francês crosse, o qual vem do frâncico, ou germânico, krukkya.
Parece ser coisa certa que crosse é a origem mais próxima da nossa croça, uma vez que aquela palavra francesa tem justamente o mesmo significado: báculo episcopal. Além de tudo, croza, da língua espanhola, graficamente parecida com croça, tem também o mesmo sentido, provindo igualmente de crosse, segundo o Diccionario de la Lengua Espanhola, em linha, da Real Academia Espanhola. Sendo assim, seria melhor mesmo escrever crossa, abandonando de vez a grafia pseudoetimológica croça, desde há muito a mais usada na nossa língua.
Por favor, a luz refulgente do Ciberdúvidas, tanto sobre a questão semântica quanto a respeito da ortográfica.
Sou estudante do curso de Direito e, em uma prova da matéria Linguagem Forense, a professora deu uma questão, com uma frase ambígua, perguntando qual o motivo da ambiguidade e solicitando a correção.
Quero saber se consigo desfazer a ambigüidade da frase corrigindo a pontuação: «Proibido o uso de colete salva vidas no pedalinho sem camisa» colocando a expressão «no pedalinho» entre vírgulas.
Quais são as duas interpretações possíveis para a seguinte frase: «Pode escrever: Caderno é Tilibra.»?
E quais as duas conjunções que podem ser colocadas no lugar dos dois-pontos (:)?
Gostaria de tirar a seguinte dúvida:
Como devemos escrever o verbo encontrar neste caso: «Não encontrámos as bolachas», ou «Não encontramos as bolachas», sendo que queremos dar o sentido de que estamos à procura, mas não estamos a conseguir encontrar?
A acção é considerada passada ou presente conforme a intenção de continuar a procurar, ou não?
Escreve-se subadquirente, ou sub-adquirente?
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