Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Discurso/Texto
Rosely Motta Servidora pública Campos, Brasil 15K

Gostaria de saber quais as aplicações corretas da expressão «força maior», além daquela prevista no direito civil.

Maria de Fátima Simões Professora Porto, Portugal 7K

A frase «O estilo de Vieira, esse, é o Barroco» poder-se-á considerar ainda uma estrutura SVO, apesar do fenómeno de topicalização (focalização?) que encerra?

Obrigada!

Ana Paula Assunção Funcionária pública Brasília, Brasil 7K

Gostaria de saber se há erro ao se escrever: «graças a um cenário mais favorável nos EUA, Inglaterra e França». Há falta de paralelismo? O correto seria «... nos EUA, na Inglaterra e na França», ou seria dispensável colocar-se a preposição antes de cada país?

Agradeço antecipadamente.

Luís Fernando Guerra Estudante Goiânia, Brasil 6K

Preciso de dois exemplos de pressuposto e subentendido na seguinte frase: «A juventude envelhece, a imaturidade é superada, a ignorância pode ser educada e a embriagez passa, mas a estupidez dura pra sempre.»

Muito obrigado!

Sofia Gomes Tradutor Bolonha, Itália 31K

Uso frequentemente os verbos no imperativo, mas encontro referências no infinitivo como no texto de manual abaixo. Qual seria a forma correcta?

«Nunca fazer funcionar a bomba a seco.»

«Depois de enchida e drenada a instalação, verificar se o sentido de rotação do motor é correcto; então abrir as comportas e pôr em funcionamento a bomba.»

«Verificar se a bomba "trabalhe" nos limites do seu campo de rendimento e que a absorção de corrente não exceda o valor indicado na placa. Se necessário, parcializar a comporta de compressão ou regular o limite de activação do pressostato, se presente.»

«Antes de voltar a pôr em funcionamento a bomba após um longo período de inactividade, controlar que não esteja bloqueada e travada por incrustações ou outras causas.»

«Nesse caso, agir com uma chave de fendas na ventoinha do motor para que o veio rode livremente.»

Carolina Mendes Estudante Coimbra, Portugal 77K

Gostaria que me esclarecessem sobre os vários actos de fala e exemplos.

Obrigada!

conceição Souza Professora Janaúba, Brasil 85K

Sou professora de Língua Portuguesa e gostaria de receber uma definição mais simples sobre o que é enunciação, enunciador, enunciatário dentro de textos.

 

Sara Santos Formadora Ovar, Portugal 19K

Gostaria que, através de exemplos, me explicitassem a diferença entre a 3.ª pessoa do singular e do plural (um só possuidor), e da 3.ª pessoa do singular e do plural (vários possuidores) dos determinantes possessivos. Que frases posso utilizar para proceder a uma clara distinção entre ambas?

Muito obrigada.

Sara Santos

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 6K

«Enveredei-me pelo caminho tortuoso da angústia criativa.»

Há caso de pleonasmo na frase acima?

Obrigado.

António Matos Godinho Médico Guarda, Portugal 8K

Leio, em Saber Escrever Uma Tese e Outros Textos, de Edite Estrela, Maria Almira Soares e Maria José Leitão: «A pessoa do discurso geralmente utilizada nos trabalhos científicos é a 1.ª pessoa do plural (nós) dos verbos e pronomes. (...) O adjectivo, porém, mantém-se no singular e no género da pessoa que optou por usar o plural de modéstia (nós).
Ex.: Passaremos, agora, ao segundo aspecto desta questão, sobre a qual estamos amplamente documentada.»

Confesso que esta falta de concordância do adjectivo me faz alguma impressão, mas o que mais me preocupa é a possível reacção de um júri perante uma tese que respeite esta regra e que não esteja minimamente alertado para ela (note-se que nem todas as teses versam temas de linguística!). Como poderá um candidato, ao elaborar a sua tese, proteger-se disto? Por outras palavras, haverá alguma forma de assegurar a um júri que a tese foi elaborada segundo regras correctas embora claramente violadoras das regras gramaticais comuns?