Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Discurso/Texto
Manuela Ventura Encarregada de educação Lisboa, Portugal 9K

Na qualidade de encarregada de educação, venho colocar uma dúvida, embora acabe de ter conhecimento que o Ciberdúvidas se encontra interrompido; no excerto que se segue, como se classifica a oração sublinhada («Porque logo a filha revelou espíritos por de mais alevantados...»)?

«Os próprios pais de Amância o acharam; mas sem se atreverem a tentar qualquer pressão sobre o espírito da filha. Porque logo a filha revelou espíritos por de mais alevantados na filha de um modesto amanuense, declarando não corresponder Domingos ao seu "ideal".»

José Régio, «Os Namorados de Amância», in Contos (excerto)
Mário Pereira Técnico de segurança Leiria, Portugal 6K

Uma expressão muito comum no Brasil, «ontem cheguei cedo em casa», que em Portugal se dirá «cheguei cedo a casa», pode considerar-se correcta?

Mário Pereira Técnico de segurança Leiria, Portugal 5K

Poderia citar outros exemplos de diferenças no português de ambas as nações, mas fico-me apenas por um, que me parece claramente um galicismo, enquete, que é muitíssimo utilizado no Brasil com o sentido que, em Portugal, damos a inquérito.

Já a palavra treinamento me parece legítima, apesar de não ser utilizada em Portugal, mas, sim, a sua "prima" treino...

Mário Pereira Técnico de segurança Leiria, Portugal 17K

Creio que é pela forma "forte" como no Brasil se pronunciam as vogais, incluindo na última sílaba, que ambas as formas da expressão «todo o mundo», que em Portugal leva o artigo definido o e no Brasil se escreve simplesmente «todo mundo», soam aos nossos ouvidos de forma quase idêntica.

De qualquer forma, é ou não necessário o uso desse artigo definido?

Mário Pereira Técnico de segurança Leiria, Portugal 13K

Muitas vezes, em textos de origem brasileira, deparo-me com a utilização da palavra parada, em situações em que em Portugal se usaria paragem. Por exemplo: «O trabalhador deu entrada no hospital após desmaio, tendo falecido no dia seguinte com parada cardíaca.»

Podemos usar qualquer uma das duas palavras indiscriminadamente, ou trata-se de um uso específico do português do Brasil? Ou é, simplesmente, um erro?

Maria Alves Professora Portimão, Portugal 6K

Deve dizer-se «elaborar um porta-fólio reflexivo de aprendizagem ou de/das aprendizagens»? Coloco esta questão por ser mediadora de um curso Efa e sentir a necessidade de informar devidamente os formandos.

Ana Souteiro Estudante Mirandela, Portugal 10K

Com o segmento «a própria ciência, mais e melhor do que ninguém, poderá prever, evitar e diminuir os riscos» [Carlos Fiolhais (2011), A Ciência em Portugal, Lisboa, Fundação Francisco Manuel dos Santos, página 64], o enunciador recorre à modalidade epistémica, ou deôntica?

Vinicius Serrano Designer Rio de Janeiro, Brasil 6K

Ao ser questionado sobre um conhecimento (adquirido naturalmente), eu respondi «sei, porque sei», querendo dizer que eu simplesmente sei, porque aprendi, sem esforço algum.

A minha colocação «sei, porque sei» foi recebida como erro da língua portuguesa. É uma redundância? Posso dizer?

Silvana Gomes Desempregada Aveiro, Portugal 10K

No Sermão de Santo António aos Peixes, no primeiro capítulo, surgiu a seguinte pergunta: «Está o sal a cumprir a sua função? Justifica.»

Estou na dúvida, pois penso que é possível responder sim e não, uma vez que: «Ou é porque o sal não salga, ou porque a terra não se deixa salgar.»

Agradeço o vosso esclarecimento.

Paulo de Sousa Gestor Cascais, Portugal 26K

Na frase «Este relatório não propõe nada [sobre? de? a? em? …?] como economizar nos custos energéticos», qual a preposição que o verbo propor deve reger?