A expressão «Desculpe lá!» é correcta?
Recordo-me de a minha professora de português do 12.º dizer que não, mas não sei porquê!
Obrigado.
Agradeço que me expliquem o significado de correferencial.
Quando se insta alguém a fazer prova de algo é comum ouvir-se: «É necessário um documento em como não tem dívidas...» (por exemplo). É correcto? Não deveria dizer-se «... um documento em que (subentende-se: se declare que) não tem dívidas...»?
Sou professora de Português e participei de um curso de capacitação nesta área e devo repassá-la aos professores da minha escola E. E. Odilon Behrens, na cidade de Guanhães. Em um desses repasses, quando eu explicava sobre o efeito injuntivo nos textos publicitários, uma colega perguntou se a seqüência: "Boticário: perfume que vem das flores" era argumentativo, descritivo ou injuntivo. Eu disse que de acordo com minha leitura ele teria o tipo textual descritivo, mas que possuía um efeito argumentativo (pelo fato de querer convencer o leitor de que o produto em questão é o melhor) e injuntivo (porque deseja que o leitor aja, vá a uma das lojas Boticário e compre um de seus produtos. Agora é que vem a questão. Estou realmente correta? Pois a professora afirmou-me que a seqüência é injuntiva. Quem está com a razão?
A minha dúvida está relacionada com o uso das palavras este e esse. Já li e reli a resposta que deram a uma consulta anterior sobre este/esse tema, mas não fiquei esclarecido. A questão é esta:
Na Gramática de Celso Cunha e Lindley Cintra, lê-se assim: «Para aludirmos ao que por nós foi antes mencionado, costumamos usar também o demonstrativo esse.» De seguida usa-se como exemplo uma frase de um livro de Alves Redol.
Provavelmente não entendi bem o que estes ilustres mestres da Língua queriam dizer. Será que a ideia é que nestes/nesses casos tanto se pode usar isto como isso? Que depende somente do gosto do autor?
Peço o favor de me esclarecerem acerca deste/desse assunto.
Gostava de contar com a vossa ajuda para o esclarecimento de um conjunto de dúvidas referente à utilização de listas não numeradas em documentos. Para tal considerem, por favor, o seguinte extracto do documento: «Alguns aspectos motivaram, na altura, a ascensão do conceito de reforma do sector público, concretamente: . A crise vivida no sector – durante a década de 70 assistiu-se a um crescente reconhecimento da existência de problemas, nalguns países considerada mesmo situação de crise, no funcionamento do sector público, gerando-se a percepção de que algo deveria ser feito para ultrapassar essa crise; . O poder e a vontade política – associado, por um lado, ao reconhecimento da existência de uma crise e à necessidade de fazer algo para a ultrapassar, e por outro lado, à existência de novas ideias que sustentam o facto de que algo pode realmente ser feito, desenvolveu-se uma crescente vontade política para conduzir essa reforma, traduzida por uma postura de que a reforma seria efectivamente realizada.» Considerando o exemplo apresentado, gostaria de saber os vossos conselhos relativamente ao seguinte: 1) A utilização de listas não numeradas é correcta e aceitável ou, pelo contrário, não constitui uma forma de escrita adequada? 2) Podem ser utilizados como elementos indicadores de cada novo item da lista símbolos ("bullets" em inglês) tais como pontos, quadrados, setas ou outros elementos desse tipo (no exemplo apresentado foram utilizados pequenos pontos)? 3) É possível utilizar o travessão do modo apresentado no exemplo ou deveria utilizar outro elemento separador entre a ideia principal de cada item e a sua explicação? 4) Depois do travessão que aparece em cada um dos pontos a palavra deve ser escrita em minúscula (conforme se apresenta no extracto de texto, com as palavras "durante" e "associado") ou em maiúscula? Agradeço desde já a ajuda que me possam disponibilizar.
Quando alguém pergunta «a que horas chegas?», a resposta será «Daí a 15 minutos» ou «Daqui a 15 minutos»? Muito obrigada.
Apesar da resposta circunstanciada e atenciosa da Professora Edite Prada, em 3/5/2004, não estou convencido ainda da incorreção da frase seguinte: «A arte abstrai da morte, desconhece-a, com esse obstinado acreditar em si mesmo, que é o estigma de seu orgulho e de sua força».
A propósito, apresento outras frases análogas que me ocorreram:
"O falar consigo mesmo é característica dos filósofos";
"É próprio dos bons alunos o ser atento";
"O aprender sozinho revela o espírito dos perseverantes".
Se, em cada frase, se fizer alteração de gênero, dever-se-iam de alterar também os adjetivos componentes das frases substantivadas?
Ou seja:
"O falar consigo mesmas é característica das filósofas";
"É próprio das boas alunas o ser atentas";
"O aprender sozinhas revela o espírito das pessoas perseverantes".
A questão se prende ao fato de, segundo penso, ao se substantivar uma expressão, ela deveria cristalizar-se com a característica genérica do masculino neutro, inclusive seus termos internos variáveis.
Na verdade, não estou afastando a hipótese de se fazer a concordância atrativa, como propôs a nobre professora, mas querendo saber se estaria afastada, por definitivamente incorreta, a concordância que propus.
Gostaria de nova intervenção da Professora Edite Prada e, se não for o caso de ela se sentir melindrada, a opinião de outro consultor, para propor ou não uma ratificação.
Muito obrigado.
Podemos usar prontos? Em que situações? E pronto? Pode explicar-me a diferença?
Grato.
Recentemente ouvi a designação "verbos introdutores do discurso" mas na realidade não sei o que são ou quais são esses verbos. Gostaria que me pudessem ajudar.
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