A frase «Ana, emprestas-me a tua régua?» é do tipo interrogativa ou imperativa?
Se for somente pelo ponto de interrogação será interrogativa. A minha dúvida é achar que está a ser feito um pedido e não uma pergunta. Nas gramáticas já consultadas, para crianças, os sinais de pontuação referentes à frase imperativa são o ponto final e o ponto de exclamação... mas continuo com dúvidas.
Gostaria de obter informação sobre o emprego de «solicitar» e «pedir». Tendo em conta os destinatários (colegas, superiores hierárquicos, representantes de empresas, instituições, entre outros), qual é a forma mais correcta de abordar quando pretendo, por exemplo, pedir o envio de uma informação:
– Solicito o envio da informação referida;
– Peço que envie a informação referida;
– Peço o favor de enviar a informação referida.
Muito obrigada!
Sendo o diálogo um modo de expressão cuja função varia tendo em conta diversos aspectos, nomeadamente nas obras narrativas, gostaria de saber se o discurso directo utilizado por uma personagem (sendo este o único, o qual culmina a acção) pode ser considerado diálogo, uma vez que não existe senão uma última observação do narrador que nos dá conta da reacção do "público". Refiro-me, especificamente, à última e única fala do conto de Eça de Queirós A Aia
(«– Salvei o meu príncipe, e agora vou dar de mamar ao meu filho!»).
Aguardando a vossa resposta.
Gostaria que me explicassem o que são exclamações e interrogações retóricas.
No que respeita à resposta dada pela consultora Eunice Marta à minha pergunta, em 18/11/2005, devo dizer que não me resolveu a dúvida absolutamente. O caso que apresentei é evidentemente de intertextualidade, assim como uma paródia ou uma paráfrase. Quereria saber em qual espécie de intertextualidade se encaixa, se se poderia considerar uma recriação. Aguardo, se possível, uma resposta mais esclarecedora, a qual desde já agradeço.
Gostava de saber o significado da palavra “deixis” e a sua aplicação em situação de texto.
Tendo encontrado, na página oficial do MDN, com base num folheto da Igreja da Memória, o seguinte texto, agradecia um Vosso comentário sobre o mesmo, dado que me parece "impróprio para consumo" e gostaria, assim, de reforçar a chamada de atenção que já fiz... sem qualquer resultado. A não ser, claro, que tudo esteja correcto!
«A igreja que o monarca D. José faria erguer a N.S. do Livramento e a S. José, como voto de gratidão pelo atentado a que foi acometido neste mesmo lugar, passaria, afinal, logo a chamar-se da Memória para recordar o sucedido na noite de 3 de Setembro de 1758: D. José atingido por dois tiros, acto imputado aos Távoras, ficando ligeiramente ferido.»
Machado de Assis escreveu uma história, muito conhecida, a que deu o nome de "Um apólogo". Suponhamos que outro escritor tenha a idéia de escrever um conto, um apólogo, mantendo, embora com um tema totalmente diferente, a estrutura narrativa do texto de Machado, o número de personagens, a inusitada conversa entre objetos, finalizando com uma reflexão de cunho moral.
O que é esse texto? Não é uma paródia, pois não há intenção humorística; não é paráfrase, que o tema é diferente; tampouco seria plágio, pois o hipotético escritor tem a clara intenção de fazer o leitor reportar-se ao apólogo de Machado, mediante referências às vezes sub-reptícias, às vezes evidentes. Seria uma recriação literária?
Agradeço a gentileza da resposta.
Sou argentina, estudante do Prof. em Português, e queria saber se existe uma regra para a passagem dos verbos nos diferentes tipos de discurso (isto é, do D Direto para o D Indireto, e viceversa), já que uma "aluna" pediu que eu lhe explicasse.
Muito obrigada!
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