entre as duas balizas A dicotomia correto/incorreto tem sido uma questão amplamente debatida na literatura, encontrando defensores, mas também muitos opositores. De um lado, situam-se os normativos, puristas da língua, cuja correção linguística decorre do rigoroso cumprimento da norma escrita, fundada no exemplo dos clássicos da literatura. De outro lado, situam-se os linguistas descritivos, que privilegiam a variação linguística, com base na frequência do uso e cuja máxima é «o povo é quem faz a língua». (...)...
Textos publicados pela autora
O correto e o incorreto:
entre as duas balizas A dicotomia correto/incorreto tem sido uma questão amplamente debatida na literatura, encontrando defensores, mas também muitos opositores. De um lado, situam-se os normativos, puristas da língua, cuja correção linguística decorre do rigoroso cumprimento da norma escrita, fundada no exemplo dos clássicos da literatura. De outro lado, situam-se os linguistas descritivos, que privilegiam a variação linguística, com base na frequência do uso e cuja máxima é «o povo é quem faz a língua». (...)...
entre as duas balizas A dicotomia correto/incorreto tem sido uma questão amplamente debatida na literatura, encontrando defensores, mas também muitos opositores. De um lado, situam-se os normativos, puristas da língua, cuja correção linguística decorre do rigoroso cumprimento da norma escrita, fundada no exemplo dos clássicos da literatura. De outro lado, situam-se os linguistas descritivos, que privilegiam a variação linguística, com base na frequência do uso e cuja máxima é «o povo é quem faz a língua». (...)...
Tríodo e tríduo = palavras parónimas
Pergunta: As seguintes palavras – tríodo e tríduo – são palavras parónimas?Resposta: Parónimas são palavras que têm um significado diferente, mas que se aproximam tanto na grafia como na pronúncia (do grego para = parecido + onima = nome), de que são exemplo perfeito/prefeito e comprimento/cumprimento.
Por conseguinte, as palavras tríodo e tríduo podem considerar-se parónimas....
Complementos: nominal e verbal
Pergunta: Como diferenciar precisamente casos de classificação de complemento nominal e complemento de verbos com dupla transitividade? Exemplo: «Eu devo obediência a ela.» (Quem deve, deve algo a alguém? O verbo aqui seria VTDI, e «a ela» seria objeto indireto?) «Eu pedi perdão a meu pai.» «Ela pediu um presente ao pai.»
Os itens sublinhados devem ser classificados como objetos indiretos, ou como complementos nominais (ou seja, complemento dos nomes: obediência, perdão, presente)?Resposta: Todos os casos apresentados...
A função sintática de tirania II
A propósito desta controvérsia [sobre a função sintática da palavra tirania na frase de Gil Vicente «Não se embarca tirania neste batel»] mantenho-me firme na minha convicção de que estamos perante um caso de ambiguidade entre a função de sujeito e a de complemento direto, dependendo da interpretação do se.
Os argumentos aduzidos por Maria Regina Rocha têm muita validade e eu não discordo de nenhum deles. Mas…
Se os analisarmos com atenção, todos os exemplos dados estão no plural:...
A função sintática de tirania
Pergunta: Na frase de Gil Vicente «Não se embarca tirania neste batel divinal», a expressão tirania exerce a função sintática de sujeito ou complemento direto? Parece-me óbvio ser um complemento direto, mas há quem defenda que se trata do sujeito (que eu consideraria nulo indeterminado). Será que nos poderiam esclarecer?Resposta: É possível atribuir duas análises sintáticas à frase «Não se embarca tirania neste batel divinal», uma vez que estamos perante um verbo transitivo direto que se encontra no singular, bem como a...
