Pelourinho - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Registos críticos de maus usos da língua no espaço público.

Quando a anormalidade da escrita é tal, que bloqueia totalmente o entendimento um exemplo comentado no artigo de Ana Martins no semanário português Sol.

Há meses escrevi aqui um artigo sobre a má qualidade de um texto de promoção turística, apresentado na página web do Allgarve (sic). Dei-lhe o título «É difícil escrever pior». Usei o adjectivo aterrador, porque considerei estarmos num grau máximo de desconstrução linguística. Enganei-me.

Construir frases não é juntar palavras. Dominar noções de sintaxe não serve apenas para realizar exercícios de divisão de orações em Os Lusíadas. Uma reflexão breve sobre o tema num artigo de Ana Martins no semanário português Sol.

 

 

Em cada uma das citações abaixo há um erro de língua. Veja o leitor se os detecta:

Conseguiu?

Dou-lhe uma pista: são erros provocados não pelo desconhecimento da forma, mas pela falta de assimilação do sentido da palavra: dos contextos discursivos em que aparece, do registo de língua a que pertence, das relações de dependência que estabelece com outras palavras na frase, dos valores ideológicos que evoca.

Sobre a boçalidade do uso indiscriminado de palavras inglesas na imprensa — um artigo de Ana Martins no Sol.

Li há tempos esta passagem no Diário de Notícias: «refere o analista André Rodrigues (…) num relatório de research» (DN, 24/10/08). Lembrei-me imediatamente do dialecto miscigenado dos emigrantes portugueses em França, parodiado (com injustificável desprezo, aliás) em locuções do tipo «ir de vacances», «entrar na autoroute» e «janelas à la fenêtre numa casa estilo maison».

Ensinar ortografia… com erros

Dois erros de sintaxe, outro de ortografia, vários de pontuação, algumas  gralhas e a falta do ponto obrigatório nas abreviaturas num folheto de divulgação de um workshop sobre ortografia assinalados neste apontamento de Sandra Duarte Tavares.

Luís Marques, conforme notícia divulgada pelos media portugueses de sábado, 8 de Outubro p. p., foi nomeado director-geral da SIC — deixando o cargo até aí exercido de chief operating officer (COO)..

Sobre a responsabilidade acrescida da agência Lusa no que toca a boas práticas de redacção — um artigo de Ana Martins no Sol.

Sem querer fazer deste espaço uma coutada de caça ao erro, tenho trazido para reflexão vários temas com recurso a diferentes exemplos de erros e abusos linguísticos, retirados de vários jornais portugueses.

Texto do jornalista Rui Cartaxana, inserto na página  da Internet do jornal desportivo português Record do dia  25 de Outubro de 2008, sobre uma recorrente troca dos "mil milhões" pelo "milhão de milhões", que é a norma seguida em Portugal — ao contrário do estipulado no Brasil e nos EUA.

 

O provedor do leitor do jornal Público volta ao tema dos erros no diário português que se reclama de referência — alguns verdadeiros "tratos de polé dados à língua portuguesa". Artigo inserto  na edição de 19 de Outubro de 2008, sob o título original "Minudências maiores".

 

Que reacções merece a omnipresença de erros de língua na imprensa? É o que questiona este artigo.

Em pouco mais de dez minutos de consulta da imprensa online diária, detectei, sem intenção, três erros grossos:

«Taxas Euribor caiem pelo segundo dia consecutivo» (Diário Digital, 14/10/08)  –  o correcto é caem.
«Os banqueiros portugueses defendem a necessidade dos bancos se puderem financiar» (Sol, 14/10/08) – o correcto é de os, e o que a seguir devia estar escrito era poderem e não puderem.