Rui Zink, no seu blogue, ataca, rápida mas incisivamente, a adopção sobreentusiástica do anglicismo bullying e derivados.
Sempre houve ambientes violentos nas escolas. Antigamente posso garantir que ainda era pior. E houve negligência. Como sei que houve negligência? Porque a criança morreu. Só em Portugal é que, quando alguém morre, todos os presuntos implicados dizem que fizeram “a coisa certa”. Mas daí até encontrar responsáveis directos, à excepção dos rufias, vai um passo. Houve negligência, à portuguesa, que é o molemente “não querer chatices”. Agradeçam também à anterior equipa da Educação, ao transformar os professores em burocratas com medo de “levantar ondas”. Já agora, em vez de “bullies” porque não dizer simplesmente “RUFIAS”? Acho que a língua portuguesa anda a sofrer demasiado “bullying” e “bullshitting” por parte dos rendidos à bully língua inglesa…