O nosso idioma // Gerundismo Sobre a proliferação do gerúndio no português do Brasil «Existe até um nome para o uso excessivo do gerúndio: endorreia», escreve Luís Fernando Veríssimo, em crónica publicada no “Actual” do semanário “Expresso”, de 2 Agosto de 2008, intitulada “A matutar”. E propõe-nos «um dicionário alternativo da língua portuguesa, não com o significado que as palavras têm mas com o significado que deveriam ter»... Luís Fernando Veríssimo (1936 — 2025) · 8 de agosto de 2008 · 8K
O nosso idioma // Género O sexo e a língua Presidenta, como quer que lhe chamem a presinte da Fundação José Saramago, ou "a" presidente? Maestrina ou "a" maestro? E como chamar às mulheres poetas? Uma reflexão de Ana Martins, na sua coluna "ver como se diz", no semanário "Sol" de 2 de Agosto de 2008. Ana Martins · 3 de agosto de 2008 · 8K
O nosso idioma As formas de plural no português Artigo de Maria Regina Rocha sobre a formação do plural, na coluna "A vez… ao Português", do "Diário do Alentejo", de 1 de Agosto de 2008. Formar o plural de uma palavra acrescentando um -s ao singular é a regra geral: todos o saberão. Mas existem p... Maria Regina Rocha · 3 de agosto de 2008 · 23K
O nosso idioma «Machado de Assis, o "bruxo" das palavras» O centenário do escritor brasileiro Machado de Assis (1839-1908) é aqui recordado, num texto em linha no Observatório da Imprensa, com a devida vénia . 1 de agosto de 2008 · 3K
O nosso idioma O poder da vírgula (2) «Não mudo nem uma vírgula», isto é, «reitero o que disse sem condescender numa alteração mínima que seja». Cá está outro sinal de que vírgula é frequentemente subestimada. Veja-se este fragmento de uma notícia, sobre mais um caso revoltante de agressões brutais a crianças: «A mãe do menino, com dois anos de idade, foi igualmente punida (…)» (Público, 3/07/08). (...) Ana Martins · 28 de julho de 2008 · 7K
O nosso idioma O poder da vírgula (1) Do Brasil, onde o asseio no uso da língua é discutido vivamente na imprensa, chegam-nos colectâneas de artigos sobre questões de gramática e norma. Em Mal Comportadas Línguas, de Sírio Possenti (Criar Edições, Curitiba, 2000), o autor revela o excesso de zelo na correcção de um cartaz político: o texto do cartaz não tinha pontuação e a revista Veja chamou o (célebre) professor Pasquale para o pontuar, assim: CHEGA DE BATE-BOCA! CHEGA DE INSEGURANÇA! GOVERNADOR COVAS, VAMOS SALVAR SÃO PAULO! Ana Martins · 28 de julho de 2008 · 7K
O nosso idioma Em defesa da norma O texto que se segue foi enviado directamente ao Ciberdúvidas para divulgação. Os nossos agradecimentos ao autor. Quem hoje observa os relatórios das bancas de correção de português depara-se com um fenômeno curioso: a relativa tolerância para com desvios à norma culta da língua. Os chamados «erros de gramática», tão valorizados outrora, parecem faltas menores. São pecados veniais, que por si não levam o aluno ao inferno da reprovação. Chico Viana · 8 de julho de 2008 · 4K
O nosso idioma Quem tem medo da linguística? Decorreu, no início desta semana, o Encontro Comemorativo dos 20 anos do Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC). Completamente ignorado pela imprensa, o evento teve a originalidade de contar com a participação conjunta de linguistas e não linguistas (jornalistas, escritores, tradutores, professores de português), no debate aceso sobre norma, variação e desvio,... Ana Martins · 7 de julho de 2008 · 3K
O nosso idioma Gratuito, período, Madail, juiz... A pronúncia de gratuito e de período. E porque é que Madail – tal como Raul ou Saul, juiz ou raiz – não têm acento? Tema da crónica de Maria Regina Rocha, no "Diário do Alentejo" de 4 de Julho de 2008. Maria Regina Rocha · 4 de julho de 2008 · 6K
O nosso idioma O desde (em espanhol) e o de (em português) É um dos modismos do chamado futebolês: que se está falar, ou a transmitir, desde daqui ou desde ali. Foi o que se voltou a ouvir, repetitivamente, a propósito da cobertura do Europeu de futebol, na Suíça e na Áustria. Maria Regina Rocha explica neste artigo1 a diferença entre as preposições de e desde em português e no espanhol. E aborda, ainda, a questão dos anglicismos. Maria Regina Rocha · 22 de junho de 2008 · 7K