O (mais) apropriado gentílico relacionado com os Estados Unidos da América (EUA) abordado neste artigo de Diogo Pires Aurélio, publicado Diário de Notícias de 23 de Novembro de 1998.
O (mais) apropriado gentílico relacionado com os Estados Unidos da América (EUA) abordado neste artigo de Diogo Pires Aurélio, publicado Diário de Notícias de 23 de Novembro de 1998.
Na semana passada, discutimos duas formas diferentes de tratamento. A base da conversa foi uma história vivida em Portugal por uma amiga. Serviu para vermos que diferença há entre "desculpa" e "desculpe".
Vimos que, na língua considerada padrão, "desculpa" é da segunda pessoa do singular do imperativo afirmativo. Vem do presente do indicativo, sem o "s" final (eu desculpo, tu desculpas; desculpas-s=desculpa).
A Academia Brasileira de Letras actualizou o seu Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, com termos que estão em uso, mas não eram até aqui considerados oficiais, como é o caso de 'deletar'. Notícia da "Folha de S. Paulo" do dia 10 de Setembro de 1998.
O primeiro dicionário português data de 1569 e teve sete edições até 1694. É da autoria do célebre humanista Jerónimo Cardoso, denomina-se Dicionário Latino-Lusitânico/Lusitânico-Latino (traduzimos o título) e contém cerca de seis mil termos ou frases latinas com a tradução portuguesa. De 1551 a 1570, J. Cardoso escreveu diversos dicionários do género. A nossa lexicografia começa assim logo no século XVI.
Como refere o autor neste artigo*, papá e mamã «são os primeiros vocábulos que a criança tartamudeia ao ensaiar-se na linguagem (...), os primeiros acentos que balbucia, logo que as primeiras sensações do ambiente despertam no cérebro a razão bruxuleante, que põe em movimento os nervos motores da linguagem.». Qual a sua origem, afinal?
* in Revista de Língua Portuguesa (Rio de Janeiro, 1921), com a transcrição do terceiro volume da antologia Paladinos da Linguagem (edição Aillaud e Bertrand, Lisboa, 1921), organizada por Agostinho de Campos. Manteve-se a grafia e respetiva norma originais.
"Debêntures terão alíquota de IOF menor". Desde que leu este título numa matéria de um jornal do Rio, há quase meia década, um jornalista da Geral praticamente desistiu de ler algo sobre Economia. De lá para cá, muita coisa mudou nas editorias. A economia estável trouxe a cobertura para o mundo real e há muita casa própria, caderneta de poupança, taxas de juros do comércio, simulações sobre o desconto do Imposto de Renda e desemprego nas páginas.
Abrangência, bipolarização, camarada, despoletar, informador, militância, operacional, partidarização, primeira-ministro, retornado, sexismo e verdes são algumas das palavras e termos mais marcantes no vocabulário comum nos dez anos decorridos do 25 de Abril em Portugal.
Texto da autoria do jornalista José Mário Costa, transcrito, com a devida vénia, do semanário Expresso de 21 de abril de 1984.
«Foi através da língua mbundu (quimbundo, em português), falada na savana luandense, que os portugueses enriqueceram a sua língua com mais um vocábulo: imbondeiro»
Apontamento da autoria do jornalista luso-angolano Rui Ramos.
O emprego abusivo do cliché caracteriza quase todos os principiantes em trabalhos de estilo. Essas séries vocabulares ficaram-lhes no ouvido, através de más leituras, de carácter romântico, por vezes. Por preguiça mental enxertam esses grupos na redacção, que adquire um jeito pretensioso e falso, e diminui, é claro, de força expressiva. O estilo é uma permanente criação pessoal. Não aconselhamos o estudioso a evitar por completo as séries usuais, o que seria aliás difícil; mas prevenimo-lo co...
«Fazer o dicionário de uma língua viva – escreve neste artigo o filógo e político português Luiz Fagundes Duarte –é como tirar o retrato a uma pessoa: apanha-se-lhe o que ela é naquele momento, mas também se lhe apanha uma ruga que se forma, um gesto suspenso, um brilho furtivo do olhar, um acto falhado.»
*in jornal Açoriano Oriental
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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