Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Conferência da Praia e plano de ação para o IILP
A posição do português no mundo

Atual presidente da Comissão Científica do IILP, a linguista e professora universitária prtuguesa  Margarita Correia dá conta da 4.ª Conferência Internacional sobre a Língua Portuguesa no Sistema Mundial, com o tema "Horizontes e Perspetivas da Língua Portuguesa", organizada pelo Governo de Cabo Verde e que teve lugar nos dias 26 a 28 de maio de 2021. Neste contexto, destaca alguns desafios para a língua portuguesa.

 

*Texto publicado no Diário de Notícias em 31 de maio de 2021.

 

A influência cultural da música em português

«[...] O Brasil é um dos grandes responsáveis pelo crescimento da indústria musical em português», afirma a linguista Edleise Mendes na crónica que escreveu e leu para o programa Páginas de Português de 30 de maio de 2021, na Antena 2.

 

Na imagem, Músicos, de Carybé (1911-1997).

Conversa de merda
A derivação no campo lexical da escatologia

«“Merdar” faz falta por ser explícito. Dizer que "se vai fazer merda" é invocar outra ordem de assuntos. O que se há-de fazer?» Interroga-se, em tom jocoso, o escritor Miguel Esteves Cardoso, acerca da derivação de palavras no campo lexical da escatologia (ou seja, da «alusão aos temas das fezes, da imundície, da obscenidade», conforme definição da Infopédia).

Crónica incluída no jornal Público em 25 de maio de 2021.

Afinal, existe ou não existe erro de português?
Linguística e gramática normativa

Em artigo publicado no mural Língua e Tradição no Facebook em 23 de maio de 2021, o linguista brasileiro Aldo Bizzocchi assinala que «[u]m dos pontos de maior tensão entre linguistas e gramáticos é a questão do chamado erro de português» e acrescenta: «A polêmica sobre esse assunto é tão grande que alguns linguistas chegam a taxar a gramática normativa de elitista e opressora, assim como certos gramáticos acusam a linguística de ser uma espécie de vale-tudo em matéria de língua.»

Morram as pandemias!
Verbo no presente do conjuntivo ≠ interjeição

A questão à volta da flexão do presente do conjuntivo do verbo viver seguido de um substantivo no plural retomada neste texto da professora Maria Regina Rocha, suscitado pelo título de uma crónica do provedor do leitor do jornal Público, do dia 1 de maio de 2021: Vivam as pandemias!

 

 

Ensinar <i>Os  Lusíadas</i>: a mitificação da língua portuguesa
A alunos do 7.º ano de escolaridade, em Portugal

O privilégio de «ser professor de Português» e a importância do ensino da obra maior de Luís de Camões, Os Lusíadas, descrito neste texto de Lúcia Vaz Pedro, docente do Ensino Secundário, em Vila Nova de Gaia.

O adjetivo <i>preto</i>
Da cor à ideologia

Na sua crónica divulgada no programa programa Páginas de Português, a professora Carla Marques aborda os significados do adjetivo preto, desde a sua relação com a cor às ideologias que pode veicular na comunicação: uma reflexão motivada pela polémica suscitada em Portugal, por causa de uma notícia da agência Lusa em que uma deputada foi identificada pela cor da pele.

 
*Crónica emitida no programa Páginas de Português, na Antena 2, do dia 23 de maio de 2021.

 

Amar a língua até a asfixiar?
Diversidade linguística e micrologia

«As línguas que têm ortografia unificada continuam a ter registos diversos e as que não têm ortografia unificada continuam a ter um idioma-padrão compreendido por toda a gente.Não é megalomania entender esta realidade.» Réplica do historiador e político Rui Tavares a uma nova crónica de Sérgio Rodrigues (Folha de S. Paulo, 19 de maio de 2021) e a um artigo de Nuno Pacheco (Público, 20 de maio de 2021), no contexto do debate à volta do sentido que tem atualmente a ideia de lusofonia e de unidade linguística.

Crónica incluída no Público de 21 de maio de 2021.

Hugo Godinho (Vermelho)
Em causa uma identitificação noticiosa pela cor da pele

O humorista português Ricardo Araújo Pereira comenta o caso ocorrido com uma notícia da agência Lusa em que uma deputada era identificada como «preta»– em crónica publicada na revista Visão em 20 de maio de 2021.

Como se ensina uma língua pluricêntrica?
Variações da língua

Uma língua língua pluricêntrica, como é o português – lembra a  linguista brasileira Edeleise Mendes *  – «significa o reconhecermos em toda a sua diversidade, como língua de muito(a)s, não apenas no espaço dos países que o têm como língua oficial, mas também incluindo a sua grande diáspora, além dos seus falantes como língua não materna, cada vez em maior número. Isso implica que em cada espaço onde a língua portuguesa se desenvolveu, a ela foram-se agregando novos elementos, linguísticos e culturais, decorrentes das características geográficas, sociais e culturais locais, bem como do contato com muitas outras línguas que com ela convivem.»

*Crónica escrita e lida para a emissão de 16 de maio de 2021 do programa de rádio Páginas de Português, na Antena 2 . Imagem de br.freepik.com (17/05/2021).