Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Do <i>soft power</i> ao português suave
Insanidade bélica e desconcerto do mundo

documento, subscrito em forma de abaixo-assinado disponível na Internet, defende «uma nova estratégia para a ligação do Estado português com os emigrantes e luso-descendentes», propondo, para tal, a criação de «um novo ministério da diáspora e da língua portuguesas». Para Portugal e dedicado a portugueses emigrados? Não parece, a avaliar pelo título.... em inglês: “Portugal: potência mundial de soft power*”.

Soft power: «força suave», «poder de persuasão», «poder de influência».

Bambilar,  bambila e bambilador
Neologismos angolanos

São os mais recentes (e populares) neologismos do sempre tão criativo português falado em Angola: bambilar («bajular»), bambila («bajulação») e bambilador («bajulador»).

Com graça
Ter ou não ter humor antirracista
 «Não falta material para parodiar em torno do racismo à portuguesa e, acima de tudo, da sua negação, mas em Portugal, se calhar, não se sabe fazê-lo “com graça”», escreve * a socióloga Cristina Roldão, comparando, pela positiva, o programa humorístico brasileiro Porta dos Fundos.

* in jornal Público, do dia 9 de junho de 2022.
 
Chéquia e o sururu toponímico da atualidade
Uma forma legítima em processo de integração

«"Chéquia" é uma forma nova, mas legítima, em processo de integração» – afirma a linguista Margarita Correia, em crónica publicada no Diário de Notícias, em 13 de junho de 2022, a respeito da perplexidade («um sururu») que a forma curta do nome da República Checa – Chéquia – tem suscitado em Portugal, na sequência do jogo disputado em 9 de junho de 2022 entre os dois países a contar para a Liga das Nações da UEFA-2022/23.

Um guia para os exames nacionais
Se a cabeça e o corpo estiverem bem, «o resto aparece»

«A poucos dias do início da época dos exames nacionais, comer, dormir e relaxar são o segredo para o sucesso, além de estudar. Uma lista de dicas para as provas que não podem ser mais importantes do que a saúde mental.»

Trabalho da jornalista Júlia Maciel incluído no site P3, associado ao jornal Público em 11 de junho de 2022, com alguns conselhos para quem vai realizar os exames finais do ensino secundário em Portugal. Mantém-se a ortografia de 1945, seguida no texto original.

 

O racismo das grandes e o das pequenas coisas
Na linguagem de conteúdo político racista
«Devemos continuar a defender a importância da linguagem inclusiva. Mas não podemos continuar a aceitar que um partido que perfilha um ideário que é racista viva entre nós, e pise o chão das mais altas instituições democráticas, como se de uma organização respeitável se tratasse.»
 
Artigo da advogada portuguesa Carmo Afonso, a seguir transcrito, com a devida vénia, do jornal Público, do dia 10 de junho de 2022.
O que perdemos quando morre uma língua?
A propósito do dálmata

«A morte duma língua é a morte do mundo inteiro. Na verdade, o mundo morre sempre que morre alguém…», escreve neste apontamento o professor unversitário e tradutor português Marco Neves, publicado no blogue Certas Palavras em 15 de fevereiro de 2018. Texto que se transcreve com a devida vénia, mantendo a ortografia original, a de 1945.

O direito (e o dever) de comunicar em português
Jorge Miranda contra os atropelos à língua portuguesa

Os «constantes erros de sintaxe na comunicação social, o ensino em escolas superiores portuguesas por professores portugueses a alunos portugueses em língua estrangeira, a denominação de algumas escolas superiores também em inglês e o alastramento de denominações comerciais de empresas portuguesas operando em Portugal em inglês» foram os pontos mais críticos apontados pelo constitucionalista Jorge Miranda, no discurso proferido na cerimónia o oficial das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, a 10 de Junho de 2022, em Braga

Dupla negativa
Uma construção típica das línguas latinas

«Em português – e nas outras línguas latinas que conheço, exceto em francês oral, por causa da supressão do advérbio ne na fala – a regra é que, numa frase negativa tem de haver sempre uma negativa antes do verbo.»

Apontamento do tradutor Vítor Santos Lingaard, que critica a moda de evitar a dupla negação do português, fazendo com que a forma correta «não vi nada» se transforme incorretamente em «vi nada». Texto publicado no blogue Travessa do Fala-Só em 7 de abril de 2022.

 

Sansão e as sanções
Das palavras homófonas

A crónica da professora Carla Marques aborda a homofonia entre as palavras sanção e Sansão, numa altura em que as sanções contra a Rússia se encontram na ordem do dia.