Devemos dizer «A tristeza e a solidão abateu-se sobre mim» ou «A tristeza e a solidão abateram-se sobre mim»? Esta questão é respondida pela professora Carla Marques na rubrica divulgada no programa Páginas de Português (de 17/10/2022).
Devemos dizer «A tristeza e a solidão abateu-se sobre mim» ou «A tristeza e a solidão abateram-se sobre mim»? Esta questão é respondida pela professora Carla Marques na rubrica divulgada no programa Páginas de Português (de 17/10/2022).
«Uma expressão [que se] aplica tanto a quem a pronuncia quanto àquele a quem é dirigida. Quando é parte de nós, há uma espécie de catarse que não é útil, nem colhe benefícios. Será mais uma estratégia do eu, na tentativa de adaptação psicológica às dificuldades, mas também isto tem o seu preço, porque no fundo é subestimar a sua própria dor. Quando é dirigida a alguém, revela-se inútil.»
Texto da autoria de Maria Gaio, transcrito a seguir, com a devida vénia, do suplemento P3 do jornal Público, com a data de 16 de outubro de 2022. Escrito segundo a norma ortográfica de 1945.
Nos novos autocarros da frota da Carris, em Lisboa, é assim mesmo, tal e qual, que se anuncia a paragem em memória de Alexandre Herculano...
«Por meio das palavras vamos tecendo o mundo visível e invisível, vibramos amor e afeto, construímos histórias e memórias, produzimos conhecimentos, projetamos mundos possíveis, dando vazão às nossas utopias. Mas também as palavras podem ser como lâminas cortantes, que ferem, ofendem e matam.»
Sobre a crispação política que se vive no Brasil, a caminho da segunda volta para a eleição presidencial, a linguista Edleise Mendes (Universidade Federal da Bahia) realça o valor da palavra utopia nesta crónica para o programa Páginas de Português na Antena 2, em 9 de outubro de 2022.
As dificuldades de erradicação do analfabetismo e do acesso universal à educação num país de pouco mais de 1,5 milhões de habitantes e com uma vintena de línguas (incluindo o português, como língua oficial, mas falado apenas por 15% da população).
Artigo da autoria da linguista e professora universitária portuguesa Margarita Correia, publicado no Diário de Noticias do dia 3 de outubro de 2022.
O duplo sentido do adjetivo formado do apelido Bolsonaro analisado neste artigo da autoria da professora brasileira de PortuguêsThaís Nicoleti Camargo, publicado no jornal Folha de S. Paulo de 29 de setembro de 2022 – nas vésperas da primeira volta das eleições presidenciais no Brasil.
Título e subtitulos da responsabilidade do Ciberdúvidas (no original: “Com uso pejorativo, bolsonarista deve sobreviver ao governo”).
A função e a significação dos adjetivos na relação com o nome dá tema à crónica da professora Carla Marques no programa Páginas de Português (Antena 2, 2 de outrubro de 2022).
«Auxílio Brasil», «Biomas»«Cabo eleitoral», «Candidato Paz e Amor», «Experiência do Cidadão», «Gordofóbico», «Homo brasilis mediavalis», «Lei de Cotas», «Orçamento Secreto», «Petrolão vs. Lava Jato», «Pinguço», «Planeta fome», «Rachadinha», «Santinho», «Tchutchuca do centrão», «Voto enrustido» e «Xingamentos» são alguns dos termos e expressões — alguns bem agressivos... — da realidade política brasileira mais ouvidos na campanha das eleições gerais do dia 2 de outubro de 2022, nomeadamente no bate-boca entre os sete candidatos presidenciais participantes nos últimos dois debates televisivos, realizados pela CNN Brasil e pela TV Globo, respetivamente.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações