Pelourinho // Sintaxe O nó Sobre a sintaxe enredada nos media, um artigo de Ana Martins no Sol. É consternador ver erros ortográficos, erros de pontuação, abuso de estrangeirismos ou desfiguração das conjugações verbais em textos de imprensa. É ainda mais chocante a desvalorização tácita destes erros, sugerindo-se que a inteligibilidade do conteúdo do texto — o fim último do acto comunicativo —, afinal, sai incólume. Ana Martins · 28 de setembro de 2008 · 5K
Antologia // Portugal Para que te serve a língua A língua é um instrumento de prazer. Por vezes doce, por vezes amarga.Para usar e abusar. Para aceitar e para recusar. Para dizer. Para amar. Paramentir. Para lutar. Para viver.A língua pode ser meiga, suave, túrgida, bífida, trabalhadeira. Ou entãobrusca, áspera, terrível, iracunda, traiçoeira. Como os sentimentos. À flor dapele. Viriato Teles · 25 de setembro de 2008 · 8K
Pelourinho Saber falar, saber pensar A assunção de que todo o pensamento está dependente da língua é o ponto de partida do artigo de Ana Martins no Sol. Uma das vertentes do estudo sobre língua e a linguagem assenta no pressuposto de que a estrutura da língua determina a estrutura do pensamento. No primeiro quartel do século passado, Edward... Ana Martins · 22 de setembro de 2008 · 3K
O nosso idioma Ainda o disparatado "paralímpico" Texto de José Mário Costa editado na secção Cartas ao Director do Público de 16 de Setembro de 2008, reafirmando que a forma recomendada é paraolímpico (e não "paralímpico" ou "para-olímpico"), a despeito de uma tese da autoria do professor Custódio Magueijo, da Universidade de Lisboa, que prefere a grafia "parolímpico". José Mário Costa · 16 de setembro de 2008 · 4K
Pelourinho Diga paraolímpicos Artigo publicado no suplemento desportivo Sport, do Correio da Manhã de sábado, 13 de Setembro de 2008, sobre a forma "paralímpico". Não se sabe quem foi o responsável por mais uma das tais calinadas que, de repente, se espalham como a gasolina em cima do lume e toda a gente – desde jornais, televisões, rádios, ao homem da rua, políticos, intelectuais, etc. – desata a dizer e a escrever ‘Jogos Paralímpicos’ ou a falar de ‘paralímpicos’! Rui Cartaxana · 16 de setembro de 2008 · 4K
O nosso idioma São metáforas, senhores, são metáforas Texto de Ana Martins no semanário Sol, sobre as dimensões linguística e cognitiva da metáfora. A metáfora é vulgarmente definida como uma figura de estilo, própria do texto literário. São metáforas célebres o «fogo que arde sem se ver», de Camões, o «manto diáfano da fantasia», de Eça, ou o «comboio de corda que gira a entreter a razão», de Pessoa. Ana Martins · 14 de setembro de 2008 · 7K
Pelourinho // Estrangeirismos Desamor pela língua portuguesa Artigo de Maria Regina Rocha no Diário do Alentejo de 12 de Setembro de 2008, na sua coluna A Vez… ao Português, sobre "a triste subserviência de responsáveis portugueses à língua inglesa". Num dos passados domingos, na RTP1, ao serão, foi transmitida uma comédia americana produzida em 1996, Corações Roubados (título original: Two if by the sea), que começa com o roubo de... Maria Regina Rocha · 14 de setembro de 2008 · 6K
Lusofonias O nepotismo, o emprego e o "Estadão" Artigo do embaixador de Portugal no Brasil, Francisco Seixas da Costa, sobre o falso caso do «primeiro nepotista lusófono», publicado no "Estado de S. Paulo", de 31 de Agosto de 2008 Ao ler no editorial do "Estado de S. Paulo", de sábado, 23 de Agosto, que o nepotismo era o produto residual "arraigado" da herança colonial portuguesa, senti reproduzida, pela multi-enésima vez, a referência à expressão em que Pêro Vaz de Caminha pede ao rei, na sua famosa Carta, emprego para um seu parente. Francisco Seixas da Costa · 10 de setembro de 2008 · 4K
O nosso idioma A crase e os nomes de cidades «O deputado federal [brasileiro] Sarney Filho (PV-MA) atuou nos últimos 15 dias para convencer [o presidente] Lula a não ir à Natal...» Temos aqui um caso de uso indevido do acento grave, indicador da ocorrência de crase. Porquê? Explicação, com a devida vénia, da professora Thaís Nicoleti Camargo, na sua coluna “Dicas de português”, na página Uol Educação. 10 de setembro de 2008 · 2K
O nosso idioma Jogos Paraolímpicos e não "Paralímpicos" A insistência na forma "paralímpico(s)" — uma adaptação forçada do inglês 'paralympic', como aqui se lembrava, e a despeito, inclusive, do parecer da professora Margarita Correia — levou a este novo esclarecimento de Maria Regina Rocha, a pedido da RTP. Apesar desse pedido, a própria RTP ignorou posteriormente ambos os esclarecimentos prestados. Maria Regina Rocha · 6 de setembro de 2008 · 5K