Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Português ou inglês?

«Os preços dos livros estão a matar o português. Hoje é mais barato comprar em Portugal um livro escrito em inglês do que esse mesmo título traduzido para a nossa língua»

 

[artigo publicado pelo autor no "Jornal de Negócios" do dia 7 de fevereiro de 2018] 

Quando falar português, em Portugal, não basta!*

«Faz parte do senso comum dizer que «os brasileiros emigram para Portugal por causa da língua». O problema – no caso específico dos estudantes brasileiros no ensino superior português, como escreve a autora em artigo publicado no Diário de Notícias do dia 5 de fevereiro de 2018 – não reside apenas, nem principalmente, nas conhecidas dificuldades que encontram com a língua portuguesa falada em Portugal: diferenças de vocabulário, concordância, fonética, sotaques, regionalismos, gírias, etc. 

 

 

 

«<i>Tá-se </i> bem» – ou um verbo em vias de extinção

A propósito de um episódio  em que não era tasse, mas tá-se, que também não era tá-se mas está-se. E, ainda, um outro de um tive que devia ser um estive, mais o recorrente tropeção na precaridade.

 

 

A <i>Final Four</i> disputou-se mesmo entre equipas portuguesas?

A final da Taça da Liga portuguesa… denominá-la em inglês?!...

À volta da expressão «nem por isso»   <br> e de outras que tais
Sobre a «alforreca das respostas negativas», segundo Miguel Esteves Cardoso...

«O nem por isso é a alforreca das respostas negativas. O que mais enfurece nela é a falta não-absoluta de significância», glosava Miguel Esteves Cardoso, na sua crónica no jornal "Público", do dia 21/07/2014: «"Nem por isso": toda a gente sabe o que quer dizer, mas qual é o "isso" por que ocorre o "nem"? (...)» Quatro anos depois, voltou ao tema, para ele ainda não esclarecido, da falta de lógica gramatical desta expressão de uso corrente na coloquialidade dos portugueses. Dela e de outras similares aborda o texto a seguir.  

Se adjectivar, não beba

«Quase tudo o que é brutal, hoje, é o rigoroso oposto do que era brutal no passado. Mas talvez nenhuma outra palavra tenha tido pior sorte do que o adjectivo genial», escreve o humorista português Ricardo Araújo Pereira, em crónica publicada na revista Visão de 11 de janeiro 2018, a seguir transcrita, na íntegra.

«A montanha pariu um rato»

A curiosa e sugestiva expressão «A montanha pariu um rato» é dissecada numa explicação que nos surpreende.

Os videojogos e os seus anglicismos escusados

Porquê e-sports ou, e-games ou e-commerce, se há alternativas em português?

«<i>Não faz sentido</i>» (II)
A propósito de uma crónica transcrita na rubrica Pelourinho do dia 11 de janeiro de 2009

Uma controvérsia suscitada pelo consulente Paulo Medeiros, a propósito do texto «Não faz sentido», com a devida réplica da autora, Ana Martins.

Depois de expressões como desde logo, com o sentido da expressão castelhana «desde luego» ou o modismo "futebolês" do desde, o comércio português também sofre a sua infiltração, com o termo rebaixas, influenciado pelo vocábulo castelhano rebajas, em vez  saldos, fixado numa  montra de uma loja da Baixa de Lisboa ... de origem espanhola.