Os erros de ortografia do ministro da Educação do Brasil, Abraham Weintraub, até já foram glosados no jornal inglês The Guardian...
Os erros de ortografia do ministro da Educação do Brasil, Abraham Weintraub, até já foram glosados no jornal inglês The Guardian...
Num concurso televisivo useiro em erros de português, ouviu-se falar em "taxidérmia", como o mesmo que «arte ou profissão de preparar cadáveres de animais, de modo que estes conservem, tanto quanto possível, certas características morfológicas que apresentavam em vida» (dicionário da Infopédia). Esta é a definição de um termo cuja grafia correta é taxidermia.
O (não) aportuguesamento do termo Black Friday nesta crónica* do humorista Ricardo Araújo Pereira.
* in revista revista Visão, de 6 de dezembro de 2019
À semelhança da discussão em volta do primeiro ano do presente milénio, a entrada de 2020 levanta uma questão semelhante: a nova década começa em 2020, ou em 2021? Várias respostas têm sido difundidas pela comunicação social, como é o caso da nota que o jornalista João Miguel Tavares juntou ao texto de uma das crónicas que assina regularmente no jornal Público (edição de 28 de dezembro de 2019), na qual defendeu o seguinte ponto de vista: «Em bom rigor, se uma década tem dez anos, a actual só termina em 2020, de facto. Mas a linguagem comum nem sempre combina com a matemática, e convém não promover o absurdo de os anos 20 começaram a 1 de Janeiro de 2020, enquanto a década de 20 só começaria a 1 de Janeiro de 2021. Proponho aos mais devotos das contas certas que estabeleçam como premissa que a primeira década do calendário gregoriano teve nove anos, e a partir daí já bate tudo certo. »
O Ciberdúvidas escutou o consultor D'Silvas Filho para saber se é mesmo assim.
No regresso à escola após as férias do Natal, em Portugal, a professora Lúcia Vaz Pedro escreve – em artigo publicado na edição do jornal Público, em 6 de janeiro de 2020 – sobre o que move os professores em ensinar e as dificuldades pelas quais passam para serem bem sucedidos.
Qual é a sua origem? É exclusiva da língua portuguesa? Neste artigo da National Geographic apresentam-se algumas curiosidades sobre a palavra saudade.
A saudade do trema, neste poema satírico da autoria do dramaturgo, poeta e escritor João Silva Tavares (1893-1964).
«(...) [A]s decisões políticas da última década têm promovido a menorização do ensino do português, como língua materna, para os filhos dos emigrantes, revelando um condenável desprezo pela necessidade de manter uma forte ligação identitária (linguística e cultural) de Portugal com a sua diáspora» – afirma o professor universitário Santana Castilho a respeito do estado do ensino de Português aos jovens lusodescendentes. Texto de opinião que, com a devida vénia, se transcreve da edição de 30 de dezembro de 2019 do jornal Público (manteve-se a norma ortográfica do original).
Cada palavra tem a sua própria história, entre as particularidades formais e semântico-referenciais das origens e o enquadramento mais ou menos regular na língua de que fazem parte. Em texto publicado em 27 de dezembro de 2019 no blogue Travessa do Fala-Só , o tradutor Vítor Lindegaard propõe três etimologias: a de charro, talvez um empréstimo proveniente da Índia; a de insumo, outro empréstimo de origem castelhana difundido por via brasileira; e a de sótão, cujo significado em português contraria o de palavras estrangeiras com a mesma etimologia (cognatos) – sótano (castelhano) e sottano (italiano).
Depois de, em 2014, se terem comemorado os 800 anos de um dos primeiros documentos em português – o testamento de Afonso II –, o tema das origens da língua portuguesa regressa à atualidade graças à publicação de Assim Nasceu uma Língua, obra da autoria do linguista, crítico literário, tradutor e escritor Fernando Venâncio, que o publicou em outubro de 2019, com a chancela da editora Guerra e Paz. A propósito do lançamento deste livro, inovador e polémico, transcreve-se com a devida vénia a crónica que o historiador e político português Rui Tavares assinou no jornal Público em 23/12/2019.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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