Um «crime perpetuado» e «um pedaço da fusilagem (de aeronave)» sáo os casos comentados neste apontamento do consultor Carlos Rocha.
Um «crime perpetuado» e «um pedaço da fusilagem (de aeronave)» sáo os casos comentados neste apontamento do consultor Carlos Rocha.
«Os pronomes estão mesmo pelas ruas da amargura...» – lamenta a escritora e editora Maria do Rosário Pedreira numa crítica aos atuais usos pronominais, neste texto publicado no blogue da autora, Horas Extraordinárias, em 22 de outubro de 2024, e aqui disponibilizado com a devida vénia. Mantém-se a ortografia de 1945, conforme o original.
«Como linguista que conhece várias línguas e estando no momento a conduzir uma análise comparativa do nível de complexidade gramatical das principais línguas europeias, posso adiantar a partir dos primeiros resultados que o português padrão apresenta, sim, uma gramática mais complexa do que idiomas próximos como espanhol, italiano, francês e inglês» – conclui o linguista brasileiro Aldo Bizzocchi (pesquisador do NEHiLP-USP) sobre a questão da definição da gramática, perante o conflito entre a prescrição da tradição normativa e a descrição da análise linguística. Texto publicado no blogue do autor Diário de um Linguista (20/01/2025), divulgado no mural Língua e Tradição (Facebook, 26/02/2025) e aqui transcrito com a devida vénia.
Origem e história do ditado «Sarampo sarampelo, sete vezes vem ao pelo», pela professora Carla Marques.
(Programa Páginas de Português, da Antena 2, de 09/02/2024)
Para comentar a postura do Presidente norte-americano Donald Trump em relação à imposição de novas taxas alfandegárias a produtos provenientes da China e do Canadá, o político Paulo Portas disse que o caso era «um pedaço estranho» na CNN Portugal (02/02/2025). O uso parece inusitado, chama a atenção e suscita a questão: será legítimo? Ou seja, a um pedaço pode juntar-se um adjetivo para exprimir o grau de uma qualidade? A essa pergunta responde a consultora Sara Mourato, num texto reflexivo sobre o uso de pedaço na língua portuguesa.
«Sim, é verdade, o Capitão Gancho anda por aí. E não, ele não quer devolver as criancinhas aos pais, mas sim sequestrá-las para que se tornem piratas como ele, na Terra da Iliteracia.»
Considerações da professora e escritora Dora Gago acerca do desconhecimento que vai grassando entre os jovens a respeito de obras que eram tidas como clássicos. Crónica publicada no Jornal de Letras, número 1417, de 22 de janeiro a 4 de fevereiro de 2025. Mantém-se a norma ortográfica de 1945, conforme o original.
«O fato de "ter de" + infinitivo talvez ser, no português brasileiro, mais usado em registro formal não torna a construção "ter que" + infinitivo errada ou fora da norma culta» – afirma o gramático Fernando Pestana neste apontamento dedicado ao uso de "ter de" e "ter que" com valor de obrigação. Texto publicado em 1 de fevereiro de 2025 no mural deste autor no Facebook e aqui transcrito com a devida vénia.
«Obviamente que vamos a Alvalade com muita ilusão, com muita ambição, para conseguirmos trazer pontos» – declarou o treinador do Nacional da Madeira antes de a sua equipa ser derrotada pelo Sporting em 25/01/2025, em jogo a contar para a Liga Portugal. O consultor Carlos Rocha comenta este uso de ilusão, que acusa um otimismo só justificável em espanhol.
A professora Carla Marques identifica a classe a que pertence a locução «cerca de» em construções como «Este trabalho demora cerca de uma hora».
(Programa Páginas de Português, da Antena 2, de 26/01/2024)
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