Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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A bomba atómica e o combate científico e da medicina...
... com a confusão entre dois nomes japoneses

À volta da covid-19, muitos são os termos, as doenças e síndromes emergentes no espaço público. É o caso aludido na imagem ao lado –   uma doença inflamatória pouco comum que afeta principalmente crianças até aos cinco anos de idade –, com o nome confundido com uma das cidades japonesas bombardeadas com o único ataque nuclear perpetrado na História da Humanidade, realizado pelos  Estados Unidos  na II Guerra Mundial, em agosto de 1945.

Se fosse preciso, preparávamos aulas na Lua
Desafios de uma professora por causa do covid-19

Com o combate à pandemia do novo coronavírus, Portugal foi dos países que suspendeu as aulas presenciais — o que veio pôr à prova alunos, professores e encarregados de educação sob uma realidade nunca antes vivida.  Como tem sido a experiência da autora, contada neste texto, na primeira pessoa.

Artigo de opinião publicado no jornal Público no dia 29 de abril de 2020.

Uma ave com nomes de países
A sua denominação em diferentes línguas

Em português chama-se peru, de Peru, enquanto, em inglês se diz turkey, de Turkey (Turquia), e em francês, dinde de «d'Inde» («da Índia»). O engraçado é que esta ave não é originária de nenhum destes países, mas sim do México e do sul dos Estados Unidos. Um apontamento do professor João Nogueira da Costa à volta do zoónimo* peru e das suas diferentes traduções em línguas da Europa e do Mediterrâneo (texto original publicado no Facebook em 9 de abril de 2018 e aqui transcrito com adaptações).

* Um zoónimo é a denominação que se dá a um animal.

Covid-19: Como descrever o desconhecido que abala o mundo?
Palavras e expressões usadas para retratar uma pandemia

A descrição das várias realidades envolvidas com o surto planetário do novo coronavírus tem levado a uma mobilização lexical interessante e expressiva, recuperada neste artigo da autoria da professora Carla Marques

Porque é que não gostamos de chamar <b>morte</b> à <b>morte</b>?
... e quais os outros nomes mais suaves

A morte é um tabu quase universal. Em todas as línguas, existem formas diferentes de dizer que alguém morreu, que está enterrado debaixo de «sete palmos de terra» numa «cama à francesa». Neste artigo, publicado originalmente pela autora no  jornal digital Observador*aborda-se o tema mais sensível de toda e qualquer pessoa, com exemplos alternativos e... mais suaves.  

Texto publicado originalmente no dia 12 de junho de 2016, a seguir reproduzido com a devida vénia.

<i>Imundo</i>, o contrário de <i>mundo</i>
Etimologias de um campo lexical e uma família de palavras

A exploração da etimologia da palavra mundo revela um campo lexical em que o grego e o latim se encontra e parentescos menos óbvios entre palavras. Um  apontamento que o professor João Nogueira da Costa publicou em 19 de novembro de 2018 na sua página do Facebook.

Quando não há palavras para tudo...
Exemplos de catacrese

«Pernas da mesa» é como se diz das peças que apoiam uma mesa, num processo metafórico a que se dá o nome de catacrese. Este e outros casos são o tema do apontamento a seguir transcrito, do professor João Nogueira da Costa, que o publicou em 14 de outubro de 2018 na página que mantém no Facebook.

Como (não)  publicar erros gramaticais
O verbo haver e os seus tratos de polé
Por José Mário Costa/Sara Mourato

O pobre do verbo haver, volta e meia, lá tem de vir  para o Pelourinho... Não ele, sem culpa nenhuma, mas por causa de quem faz tábua rasa do – provavelmente –  normativo mais básico da gramática.

 

A pandemia e o festival de inanidades
Os miasmas de antanho travestidos de novas palavras

Texto do autor lido no  programa Páginas de Português, emitido pela Antena 2, no domingo, 19/04/2020,  com a participação da professora  Carla Marques, sobre a elaboração de um  glossário de termos associados à pandemia do  novo coronavírus e à correspondente crise sanitária que assola o mundo.

Uma decisão medrosa e indesculpável
O final do ano letivo em Portugal e a pandemia de covid-19

Em Portugal, a pandemia de covid-19 leva o final do ano letivo de 2019-2020 a decorrer sobretudo em regime não presencial, conforme um conjunto de medidas governamentais para evitar a propagação do novo coronavírus. No ensino básico, as aulas são à distância, com recurso a plataformas em linha e reforçadas a partir de 20 de abril de 2020 pelas emissões televisivas do  #EstudoEmCasa (RTP Memória), em apoio também dos alunos sem equipamento informático adequado nem acesso à Internet. Mas estará garantida a igualdade educativa? Em artigo de opinião publicado no Expresso de 18 de abril de 2020 e aqui transcrito com a devida vénia, o economista Luís Aguiar-Conraria critica a solução encontrada, para ele, «a pior possível».