Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Os nomes da colinas de Lisboa
A toponímia da cidade, da lenda à história
Por Núcleo de Toponímia do Departamento do Património Cultural

«As encostas nem sempre foram sete. Damião de Góis contou cinco e Cristóvão Rodrigues de Oliveira, ambos no séc XVI, contou quatro. Finalmente, Frei Nicolau de Oliveira, no século seguinte, tirou as teimas e fechou a conta em sete (...).»

Sobre as origens míticas do nome de Lisboa e as marcas da conquista cristã na toponímia da cidade,cheia de hagiónimos, este apontamento do Núcleo de Toponímia do Departamento de Património Cultural,da Câmara Municipal de Lisboa, foi originalmente intitulado "A deusa serpente e as colinas de Lisboa".

Publicação datada de 25 de janeiro de 2021 no mural Toponímia de Lisboa, no Facebook. Títulos da responsabilidade do editor do  Ciberdúvidas.

Como pôde o português castelhanizar-se, <br> e sobreviver?
A dinâmica da língua a partir do século XV

Vídeo da sessão da Classe de Letras da Academia de Ciências de Lisboa (ACL) que, intitulada "Como pôde o português castelhanizar-se, e sobreviver", se realizou em 14 de janeiro de 2021 e teve como orador o linguista e crítico literário  pruuguêsFernando Venâncio.

É possível interpretar textos somente lendo estes textos?
Para uma leitura aprofundada

«A mim, me parece muito claro que para entrarmos na leitura profunda do texto – principalmente o poético – é necessário que recorramos a estudos que destrinchem a estrutura, a fim de que consigamos enxergar os sentidos que residem no fonema, no morfema, na palavra, na frase e no parágrafo.» Assim se refere Roberto Lota à interpretação de textos literários, cuja compreensão, na opinião deste professor brasileiro, não se resume à simples leitura deles, sem apoio de alguns pré-requisitos.

Artigo publicado em 5 de fevereiro de 2021 no mural Língua e Tradição, no Facebook.

 

Português de Angola: uma variedade carente de registos e legislação
Política linguística precisa-se

«Não basta dizer que existe o português de Angola; é preciso ser legislado. Isso chama-se política linguística, quase inexistente em Angola. Não basta falar que ‘‘o português é a língua oficial em Angola’’ (art.º 19 da Constituição da República de Angola), já que este português não é o praticado pela população.»

Artigo do docente universitário  angolano Nelson Soquessa, in O País, do dia 6 de fevereiro de 2021. Escrito segundo a norma ortográfica de 1945, em vigor em Angola

 

 

 

Evacuam-se pessoas vezes demais
Nem a tradução já escapa...

Na tradução portuguesa do livro As Vozes de Chernobyl, lê-se, e por várias vezes, que pessoas foram "evacuadas" de aldeias. Desatenção, também, do revisor deste pungente relato da bielorrussa Svetlana AlexievichPrémio Nobel da Literatura em 2015.

Deturpações populares
Erros com colesterol, vistoria e casa geminada, entre outros casos

«Há algumas deturpações populares que são fáceis de perceber, embora com uma irreprimível vontade de rir quando as ouvimos na presença de quem as diz sem pestanejar» – começa assim este apontamento do professor João Nogueira da Costa a respeito de certos termos – colesterol, vistoria e casa geminada – alterados por ação de falantes menos conhecedores, que os distorcem por analogia e alteração fonética.

Publicação do mural do autor no Facebook, em 8 de agosto de 2019.

A segunda aceção da palavra <i>corporativismo</i>
As camadas de um significado

O sentido especializado da palavra corporativismo abordado neste artigo da linguista Margarita Correia, a pretexto da oposição manifestada pela Ordem dos Enfermeiros na contratação, pelo Governo português, de enfermeiros estrangeiros... por não falarem a língua  portuguesa.

Artigo originalmente publicado no Diário de Notícias no dia 1 de fevereiro de 2021.

 

Entre o Céu e o Inferno
Etimologia e visões religiosas

«Em termos da nossa tradição judaico-cristã, há uma Terra, um Céu e um Inferno (o Cristianismo considera uma quarta instância, o Purgatório)» – diz o linguista brasileiro Aldo Bizzocchi num apontamento dedicado à etimologia não só das palavras céu e inferno em português mas também dos termos correspondentes noutras línguas.

Artigo publicado no blogue Diário de um Linguista em 2 de fevereiro de 2021.

«
Um caso recorrente de hipercorreção... escusada

Mais um mau uso do superlativo adverbial melhor. Desta vez, contudo, por quem menos se esperaria...

Interesse público e vida privada
Questões éticas e de português

Uma notícia do jornal Público, segundo a qual o primeiro-ministro [português) «teria sido apanhado», em escutas, a discutir o «caso do hidrogénio», foi motivo para o seu provedor do leitor receber várias mensagens de descontentamento com o uso do verbo apanhar.

Passagem de um artigo de 30 de janeiro de 2021, que o jornalista José Manuel Barata-Feyo escreveu para a rubrica que mantém no Público, como provedor deste jornal. Manteve-se a ortografia do original, anterior à do Acordo Ortográfico de 1990