Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Somos professores. Não desistimos
Como resistir à pandemia no ensino

«É preciso garantir as condições essenciais para que todos possam ver e ouvir os seus professores. É preciso garantir que nenhuma criança ou adolescente fica sem uma refeição. É preciso estar atento a sinais de violência e de abuso.» Apelo do professor Dinis Rebelo para fazer frente aos constrangimentos que, em Portugal, afetam o funcionamento das escolas devido à pandemia.

Crónica publicada no jornal Público, no dia 24 de janeiro de 2021.

O direito à eutanásia
Da eutanásia grega ao conceito atual

Uma reflexão sobre a palavra e o significado de eutanásia é o tema da crónica do professora Carla Marques.

 

Crónica da autora , emitida no programa Páginas de Português do dia 28 de fevereiro, na Antena 2

Da tradução automática gratuita
Sobre a credulidade em torno do Google Translator

«O Google Translator está longe de substituir a tradução humana, e muito menos a interpretação, simultânea ou consecutiva» – observa a linguista portuguesa Margarita Correia, sublinhando que o sucesso da tradução automática de base estatística não dispensa a interpretação humana.

Crónica publicada no Diário de Notícias em 21 de fevereiro de 2021.

Os impasses da etimologia: o caso de <i>fidalgo</i>
A urgência de um novo dicionário etimológico para o português

«Um dos grandes entraves à pesquisa etimológica de cunho científico é a larga tradição que temos no exercício de uma etimologia “achista”, feita por gramáticos e dicionaristas que pouco ou nada sabem da verdadeira ciência etimológica.» Esta tese é sustentada pelo linguista  brasileiro Aldo Bizzochi, ilustrada através do exemplo da palavra fidalgo.

Artigo publicado no blogue Diário de um Linguista em 23 de fevereiro de 2021.

Conta-me uma «narrativa»
Um modismo que ganhou asas

A conversão da palavra narrativa em modismo, num alargamento quase impensável da significação original da palavra, motiva este apontamento da professora Carla Marques

A vírgula de Oxford
A propósito de um decreto presidencial português

«A vírgula de Oxford (...) pode não ser suficiente para eliminar ambiguidades. Em certos casos, pode até criá-las onde não existiam.» Considerações do matemático, músico, escritor e letrista português Fernando Gomes na análise que faz de um caso (um decreto presidencial) em que a chamada vírgula de Oxford poderá ser útil.

Apontamento publicado no mural do autor no Facebook em fevereiro de 2021.

 

<i>Errare humanum est</i>, mas há limites!...
Traduzir o anglicismo camaraderie para "camaradaria"

O erro grosseiro veio reproduzido como legenda numa peça sobre surfistas ingleses no Funchal, via  RTP Madeira.

Preconceito linguístico e intolerância
Uma sessão da tertúlia "O Desassossego das Palavras" (Braga)

O preconceito linguístico como forma de preconceito social foi o tema deste debate que contou com a presença dos linguistas Marcos Bagno (Universidade de Brasília), Fernando Venâncio (professor aposentado da Universidade de Amesterdão) e José Moreira da Silva (Universidade do Minho).

Sessão da tertúlia "O Desassossego das Palavras", promovida pela Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva (Braga) em 19 de fevereiro de 2021.

 

 

 

Política e linguagem
A impossibilidade da palavra neutra

«Não há palavras neutras, dizia Roland Barthes. Nas notícias, nos discursos – em lado nenhum. E isto é uma evidência que infelizmente tem de se repetir para que as pessoas não a esqueçam.»  O escritor Gonçalo M. Tavares dá exemplos de como as escolhas das palavras estão, muitas vezes, intrinsecamente ligadas a questões políticas.

Crónica publicada na Revista E do semanário Expresso no dia 5 de fevereiro de 2021.




 Erradicar o português: ponto de situação

«Deitámos fora a língua erudita que tivemos a felicidade de herdar do império romano, para pegar numa língua bárbara, minimal e monolítica, incapaz ao menos de conjugar um verbo (I love you – Eu amar tu.) Uma língua que, circunstâncias do tempo, evoluiu na boca daqueles que implantariam a dita monocultura do sucesso, do triunfo pessoal.» Opinião do político e escritor açoriano Alexandre Borges acerca do uso de anglicismos nas conversas do quotidiano ou nos meios profissionais.

Artigo publicado no jornal Observador do dia 20 de fevereiro de 2021. Mantém-se a norma ortográfica de 1945, conforme o texto original.