O erro grosseiro veio reproduzido como legenda numa peça sobre surfistas ingleses no Funchal, via RTP Madeira.
O erro grosseiro veio reproduzido como legenda numa peça sobre surfistas ingleses no Funchal, via RTP Madeira.
O preconceito linguístico como forma de preconceito social foi o tema deste debate que contou com a presença dos linguistas Marcos Bagno (Universidade de Brasília), Fernando Venâncio (professor aposentado da Universidade de Amesterdão) e José Moreira da Silva (Universidade do Minho).
Sessão da tertúlia "O Desassossego das Palavras", promovida pela Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva (Braga) em 19 de fevereiro de 2021.
«Não há palavras neutras, dizia Roland Barthes. Nas notícias, nos discursos – em lado nenhum. E isto é uma evidência que infelizmente tem de se repetir para que as pessoas não a esqueçam.» O escritor Gonçalo M. Tavares dá exemplos de como as escolhas das palavras estão, muitas vezes, intrinsecamente ligadas a questões políticas.
Crónica publicada na Revista E do semanário Expresso no dia 5 de fevereiro de 2021.
«Deitámos fora a língua erudita que tivemos a felicidade de herdar do império romano, para pegar numa língua bárbara, minimal e monolítica, incapaz ao menos de conjugar um verbo (I love you – Eu amar tu.) Uma língua que, circunstâncias do tempo, evoluiu na boca daqueles que implantariam a dita monocultura do sucesso, do triunfo pessoal.» Opinião do político e escritor açoriano Alexandre Borges acerca do uso de anglicismos nas conversas do quotidiano ou nos meios profissionais.
Artigo publicado no jornal Observador do dia 20 de fevereiro de 2021. Mantém-se a norma ortográfica de 1945, conforme o texto original.
«Os actuais populismos são fenómenos radicalmente distintos do fascismo. O fascismo era uma ideologia estruturada. Os populismos são mais um estilo do que uma ideologia.» A destrinça é de Jorge Almeida Fernandes, redator principal do jornal Público, acerca da banalização e risco de esvaziamento do termo fascista quando usado fora de contexto.
Artigo incluído na edição do Público de 17 de novembro de 2018.
«[H]á palavras portuguesas que mereciam ser mais usadas: por exemplo, chorume.»
Miguel Esteves Cardoso enumera palavras que deviam ser mais usadas, nomeadamente preventivo em vez de orçamento, texosca ou cherume.
Crónica publicada no jornal Público no dia 17 de fevereiro de 2021.Manteve-se a norma ortográfica de 1945, seguida pelo autor.
«Sacrilégio significa, etimologicamente, "ato de roubar coisas sagradas". Outras palavras existem com base neste verbo latino legĕre (...).» Um apontamento etimológico à volta do vocábulo sacrilégio, de João Nogueira da Costa, que revela as relações históricas menos óbvias entre palavras.
Publicação seu mural de João Nogueira da Costa no Facebook em 29 de julho de 2019.
Portugal encontra-se «(...) abaixo da média da União Europeia relativamente à percentagem de mulheres em lugares de topo, de acordo com o Índice de Biodiversidade de Género 2020 (European Institute for Gender Equality)» – assinala a professora e linguista Margarita Correia no artigo "Literacia, trabalho e igualdade", no qual reflete acerca das causas que levam a essa situação. A autora sublinha que, além de os índices de alfabetização, apesar de terem melhorado ao longo das últimas décadas, não serem os desejados, em Portugal, o facto da maior percentagem de pessoas com diplomas do ensino superior ser constituída por mulheres não lhes garante nem lugares de topo em empresas nem melhores salários, muito por culpa da cultura empresarial e institucional.
Artigo publicado originalmente no Diário de Notícias no dia 10 de fevereiro de 2021.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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