Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Ainda sobre o português e o “brasileiro”
Sistema, norma e unidade da língua

«Ao ouvirmos um professor brasileiro, um português e um angolano falando numa mesa-redonda sobre linguística (posso testemunhar porque já participei de muitas assim), temos clareza de estar ouvindo a mesma língua» – sustenta o linguista e professor universitário brasileiro Aldo Bizzocchi contra a visão de certos linguistas que consideram que o português de Portugal e o português do Brasil já são línguas separadas.

Artigo de opinião publicado no blogue do próprio autor, Diário de uma Linguista, em 24 de março de 2025 e aqui disponibilizado com a devida vénia.

 

<i>Guynea</i>, de Arlinda Mártires
Um país e um povo talhados em versos
Por Dora Gago

«Evidencia-se, nesta obra, a dimensão humana aliada à natureza, contextualizada do ponto de vista social» – comenta a professora e escritora Dora Gago nesta apresentação da 2.ª edição de Guynea (Húmus), de Arlinda Mártires, que ocorreu na Biblioteca Municipal Luís de Camões, em Alvito, no dia 8 de Março de 2025.

Texto publicado na revista Caliban em 10 de março de 2025, escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

 

 

 

A pronúncia do termo latino <i>incipit</i>
A influência da ortoepia latina

A pronúncia do termo latino incipit dá matéria ao desafio desta semana, proposto pela professora Carla Marques (divulgado no programa Páginas de Português, da Antena 2, de 23/03/2025).

Há mais o que nos une do que aquilo que nos separa
Marcas distintivas das normas faladas do Brasil e de Portugal

«De centenas, talvez milhares de fatos linguísticos morfossintáticos IGUAIS entre as duas variedades, abaixo estão as marcas distintivas mais evidentes entre a norma FALADA do português brasileiro (PB) e a do português europeu (PE)» – indica o gramático brasileiro Fernando Pestana nesta lista comparada de usos característicos do Brasil e de Portugal, afinal, mais convergentes do que muitas vezes se julga.

Texto transcrito, com a devida vénia, do mural do autor no Facebook (24/03/2025).

«Estar escrito» e <i>melhora</i>
Confusões vocabulares até ao céu

«Estar escrito nas pedras» ou «nas estrelas»? E do (mau) tempo atmosférico, pode esperar-se uma "melhora" ou uma "melhoria"? Eis os motes para um apontamento do consultor Carlos Rocha.

O verbo agrícola <i>engavelar</i>
O dito «Julho, debulhar. Agosto, engavelar»

 Esta semana, a professora Carla Marques trata o significado do verbo engavelar usado no dito  «Julho, debulhar. Agosto, engavelar», um apontamento divulgado no programa Páginas de Português, da Antena 2, de 16/03/2025.

<i>Seide</i> ou <i>Ceide</i>?
A propósito de um topónimo camiliano

A localidade onde Camilo Castelo Branco viveu os seus últimos anos tem o nome de São Miguel de Seide e situa-se em Vila Nova de Famalicão, no distrito de Braga. O uso impôs Seide, e é assim que na página da casa-museu do escritor se escreve o topónimo. Haveria alguma razão para se grafar de outra maneira? Um apontamento do consultor Carlos Rocha.

Censura e controlo da linguagem
O impacto que podem ter na ciência e na democracia

«É muito próprio dos regimes populistas e autoritários mexerem na língua» – considera a linguista Margarita Correia, professora na Faculdade de Letras de Lisboa , a propósito da proibição de certas palavras na linguagem da nova administração dos EUA.

Trata-se de uma entrevista conduzida pela jornalista Filipa Almeida Mendes e incluída em 5 de março de 2025 no número comemorativo do 35.º aniversário do jornal Público. O texto fica aqui transcrito com a devida vénia, mantendo a norma ortográfica de 1945, conforme o original.

<i>Acarretar</i>, <i>acartar</i> e... <i>cartar</i>
Uma deturpação popular

«Será que os moçambicanos que conhecem bem o português dirão sempre “cartar água”?» – pergunta o professor João Nogueira da Costa sobre a forma "cartar", uma variante popular de acarretarApontamento que o autor publicou no seu mural no Facebook (17/01/2025) e aqui divulgado com a devida vénia.

Pretérito mais-que-perfeito... Morreu?
O uso do pretérito mais-que-perfeito simples no português brasileiro falado

 «Podemos continuar afirmando que NUNCA se usa o pretérito mais-que-perfeito simples na modalidade falada do português brasileiro, ou seria mais prudente afirmar que RARAMENTE se usa tal conjugação verbal?» – é a interrogação que lança o gramático brasileiro Fernando Pestana no contexto da discussão da relação norma-uso na dinâmica do português do Brasil.  Artigo de opinião incluído no mural Língua e Tradição (Facebook, 09/03/2025).