1. Afinal, quem é, de facto, proibido na sinalética «Não fumadores», exposta em muitos restaurantes e outros locais públicos, em Portugal: eles mesmos, os fumadores, ou, antes, os fumadores que não dispensam o cigarro? A ambiguidade do aviso é o tema do texto assinado pela professora Isabel Casanova, na rubrica Pelourinho – em que, por isso, sugere a sua reformulação menos equívoca.
2. A atualização do consultório foca dois termos especializados: fala-se do uso algemagem e da ortografia de heterotutela. Também se esclarecem outras dúvidas: é correto pôr um ponto final depois de uma assinatura? A expressão «via expressa» está certa? E, se o falante for uma mulher, diz «eu mesmo» ou «eu mesma»?
3. Em O Nosso Idioma, transcreve-se um trabalho publicado no jornal Público (em 18/09/2016), no qual a autora, a jornalista Maria João Lopes, reúne os pareceres de vários especialistas em comunicação mediática, a respeito dos vários neologismos (formais ou semânticos) de cariz político que atualmente circulam em Portugal.
4. A propósito da atualidade e do seu impacto mediático:
– em referência à intervenção que o presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, faz em 20 de setembro p.f. na Assembleia Geral da ONU, bem como acerca do tema da candidatura a secretário-geral de António Guterres, continua a ouvir-se o erro na prolação da sigla ONU na rádio e na televisão, pelo que, lembrando que se pronuncia "onú", recomendamos a consulta da resposta "A pronúncia de algumas siglas (ONU, SMU E INPI)";
– e, por falar de assembleia geral, releia-se o que se diz numa outra resposta aqui;
– finalmente, e a propósito da homenagem que a Fundação Calouste Gulbenkian presta aos 120 anos do nascimento de Azeredo Perdigão (1896-1993), vale a pena escutar com atenção os registos sonoros do próprio divulgados pela Antena 1, com ele dizendo sempre "gulbenquiã" – no rigoroso cumprimento da pronúncia recomendada e... hoje tão pouco seguida no audiovisual português.