Não há regras nesta área, mas considera-se excessivo o uso do ponto final em datas ou em assinaturas.
Se reparar bem, em cartas que receba, será muito pouco provável encontrar um ponto depois da assinatura. Poder-se-á considerar uma assinatura como um fragmento de frase e, nesse prisma, não se deve colocar pontos em fragmentos de frase.
A defesa de não pontuação em assinaturas é feita indiretamente por Napoleão Mendes de Almeida, referindo-se a datas e não a assinaturas. Diz o seguinte: «Ponto final em data não tem justificação, quer a data encabece quer feche carta, quer antecedida quer não do nome do lugar em que é declarada. Felizmente o Formulário Ortográfico [de 1943] não se meteu nisso.» Napoleão Mendes de Almeida no seu Dicionário de Questões Vernáculas (1981, p. 239-40).
Salienta o Instituto Euclides da Silva, referindo-se, também, a datas e a outros fragmentos de frase: «Se isso não convence, posso acrescentar que não se pontuam os títulos (de livros, capítulos, artigos, matérias de jornal etc.), as assinaturas [assinalado nosso], nomes de cargos, endereços e todo o cabeçalho de correspondência ou de redação escolar.»