«A pressa é inimiga da perfeição.» A leitura denotativa é clara e suficiente.
«Quem espera sempre alcança» é uma forma abreviada de uma frase denotativa compreensível: «Quem espera sempre alcança (aquilo que deseja).»
«Quem com porcos anda, farelos come.» Denotativamente, esta frase é absurda. Conotativamente, poderemos dar-lhe algum sentido: «Aquilo que fazemos depende do meio em que vivemos e dos nossos companheiros.»
«Você fala pelos cotovelos.» Esta frase é, denotativamente, absurda. Conotativamente, significa: «Você fala muito.»
«Filho de peixe, peixinho é.» Denotativamente, isto é uma banalidade. Conotativamente, percebemos que a nossa educação depende do nosso meio e dos nossos educadores.
«Em casa de ferreiro, o espeto é de pau.» Esta frase contém uma sinédoque porque apresenta o todo pela parte. De modo verossímil, seria: «Em casa de alguns ferreiros, o espeto é de pau.» Assim, poderemos fazer uma leitura conotativa: «Devemos saber aproveitar aquilo que somos capazes de fazer.»
«Quem planta vento, colhe tempestade.» A leitura denotativa é inverossímil. Só a leitura conotativa lhe pode dar sentido: «Quem complica as situações, irá sofrer grandes prejuízos.»
«Em terra de cego, quem tem olho é rei.» Denotativamente, esta frase é inverossímil. Conotativamente, significa: «Quem tem, nem que seja apenas um pouco mais, está em vantagem.»
«Quem com ferro fere, com ferro será ferido.» Esta frase tem uma leitura conotativa baseada nos princípios cristãos.
«Diz-me com quem andas e eu te direi quem és.» Esta frase é, denotativamente, limitada. Conotativamente, remete para um sentido mais genérico: «Cuidado com quem andas, porque os teus compannheiros te podem prejudicar.»
«Mais vale um pássaro na mão que dois voando.» Esta frase é também, denotativamente, limitada. Conotativamente, significa: «Mais vale o que possuímos do que aquilo que desejamos.»
«Quem ajuda aos pobres, empresta a Deus.» Esta frase não faz sentido para quem não é crente, mas adquire grande valor à luz dos princípios cristãos.
«Quem vê cara, não vê coração.» A leitura denotativa é óbvia porque o coração não é visível. Só a leitura conotativa poderá dar-lhe valor: «A cara pode esconder o que está no íntimo do outro.»