Qual a análise morfológica das palavras comunicação, telespectador e cigarro?
Estou estudando sobre a gramática tradicional (GT) e a gramática sintagmática (GS) e tenho uma dúvida: qual(is) a(s) inconsistência(s) da GT ao juntar numa classe elementos que são funcionalmente distintos (no caso o pronome), levando em conta os elementos da GS. Estou entendendo que tem relação com o que Mirim Lemle diz: «A gramática tradicional agrupa o que é funcionalmente diferente e separa o que é funcionalmente uno.»
Gostaria de explicações.
Como se classificam morfologicamente as palavras se e mas?
No período: «Somos o que somos», o o (pronome demostrativo) é parte integrante da oração principal («Somos o»), ou da oração subordinada adjetiva restritiva («o que somos»)?
A minha dúvida está na análise sintática de uma palavra no seguinte contexto: «Os homens aguardam que o garoto leve solene o copo de água até à boca», qual a função sintática de “solene”, adjunto adverbial ou predicativo do sujeito?
Desde já, grato.
Na frase «No início de todos os anos lectivos, no momento de começo de mais um ano de convivência e confronto entre jovens e adultos, o que os primeiros esperam dos segundos, ainda que não o verbalizem, é que eles exijam, que incitem, que provoquem a actividade necessária à aprendizagem...», a palavra «o» em «ainda que não o verbalizem» é um pronome pessoal ou demonstrativo?
Obrigada.
Às vezes, acho bastante "complicado" classificar uma determinada palavra em "-ado" como adjetivo ou particípio passado de uma forma composta na voz passiva analítica. Muitas vezes, essas noções "superpõem-se". Como esclarecer tal dúvida? Exemplifique-a por favor e cite uma bibliografia a respeito.
Obrigado.
Na nossa escola surgiu a seguinte dúvida:
«Na escola os alunos aprendem coisas de sonho e beleza.»
As palavras «sonho» e «beleza», como se classificam morfologicamente? Como substantivos ou adjectivos?
Agradecemos resposta, pois a celeuma é grande...
Tomei conhecimento da aprovação da Portaria n.º 1488/2004 de 24 de Dezembro de 2004, pelo Ministério da Educação, relativa à nova terminologia linguística a ser utilizada no ensino da Língua Portuguesa no Ensino Básico. Chamou-me particularmente a atenção a questão das designações de "quantificadores relativos e universais", em substituição dos determinantes indefinidos, etc.
Gostaria de saber se será possível saber a opinião dos senhores relativamente a esta questão.
Aproveito para pedir, se possível, alguma informação bibliográfica de base para a sua sustentação, caso seja do vosso conhecimento.
Agradecendo, desde já, a atenção dispensada a este meu pedido de ajuda, despeço-me, ansiosa pela resposta mais completa e urgente possível.
Como classificar morfologicamente as palavras "depois" e "atrás" nas frases seguintes?
"Anos atrás, o mundo era outro."
"Dias depois, Daniel voltou eufórico ao lar."
Gostaria de acrescentar que minha dúvida se prende ao fato de, se se considerarem "depois" e "atrás" advérbios, ter-se-á o caso de advérbios a modificar substantivos ("anos" e "dias").
Obrigado.
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