Como chamamos normalmente ao rumor/som das folhas a ser pisadas? Os termos farfalho ou farfalhar são correctos?
Tenho uma dúvida e gostava que me pudessem esclarecer. Se o plural de pai e mãe é pais, de tio e tia é tios, de irmão e irmã é irmãos, porque é que o plural de avó e avô é avós e não avôs? Nestes casos o plural é no masculino, mas no caso de avó e avô é no feminino.
Qual a origem da expressão beirã «dar ao facho», que significa «coscuvilhar» ou «bisbilhotar»?
O nosso vocabulário tem hoje muitos termos em inglês que não estão (ainda) aportuguesados, principalmente na área da informática. É o caso de plotter, máquina para desenho, impressão ou corte. A minha pergunta prende-se com o facto de ouvir sistematicamente dizer «a plotter», «uma plotter» (do mesmo modo, «a layer» ou «uma layer») quando acho que a palavra deverá ser masculina dado que acaba em r.
Fico a aguardar os vossos esclarecimentos.
Os meus agradecimentos antecipados.
Ao ver o programa Um contra Todos de 22 de Janeiro do corrente ano, a pergunta de casa (passatempo), relacionada com o tema Personalidades, era quem é o irmão do também pintor de Rafael Bordalo Pinheiro. Nas possibilidades de resposta, a certa era «Colombano Bordalo Pinheiro» – sim, Colombano com o na segunda sílaba.
A questão é a seguinte: é com o ou com u (Columbano)? É que na Internet aparece das duas maneiras, e a curiosidade é que trabalho na Av. Columbano Bordalo Pinheiro em Lisboa e sempre escrevi com u. Em que ficamos? Acho que seria interessante para o vosso programa.
Obrigado pela atenção,
Tenho uma expressão curiosa que me tem afligido durante uns tempos e que é repetida vezes sem conta por todo o lado. Por exemplo, tenham em atenção as seguintes expressões:
«Não vem nenhum...»
«Não há nada...»
«Não fiz nada...»
Ora, estas expressões, tão vulgarizadas, querem dizer exactamente o oposto para o qual são usadas! Ou seja, são negações de negações:
«Não vem nenhum» quer dizer que vêm todos!
«Não há nada», que existe tudo!
«Não fiz nada», que fiz tudo!
As expressões correctas deveriam ser, por exemplo, «Não vem algum» ou «Não fiz algum» ou «Não fiz tudo».
O que têm para me dizer acerca disto?
Muito obrigado pela vossa atenção.
Deparei acidentalmente com a vossa resposta de 13/9/06 a Rogério Batalha sobre a expressão «ao calhas», tendo ficado surpreendida por aparentemente (o s foi colocado entre parênteses) ser aceite como certa e figurar, pelo menos, no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa. Ora, aprendi que a expressão correcta é «ao calha» ou «ao calhar», sendo a variante «ao calhas» do mesmo tipo da «prontos», que actualmente ouvimos em vez de «pronto».
Desde quando «ao calhas» é admissível, se não mesmo correcto, dizer-se?
Os meus agradecimentos antecipados.
Gostaria de ser esclarecida sobre o processo de formação da palavra boquiaberta. Composto morfossintáctico, já que advém da formação de duas palavras.
Quando é que se pode usar a expressão «dá pelo nome»?
A pergunta tem razão de ser porque aparece frequentemente escrita ou dita em casos que me suscitam dúvidas, como por exemplo dizer «o edifício "dá pelo nome" de Império», quando é certo que se eu o chamar por esse ou outro nome ele nunca me vai responder. Não dá mesmo pelo nome.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações