Gostaria de saber se «magnanimamente» está correcto e porquê. Antecipadamente grata.
Tem estado na moda nos últimos anos a expressão «quem de direito», utilizada no sentido de «quem é responsável por» ou «a quem concerne uma questão».
Ouço recorrentemente frases como «pergunta a quem de direito» e outras do mesmo estilo. Apesar de perceber o significado da expressão, não percebo a sua construção (sem verbo) nem sei se estará correcta em português.
Queiram por favor fazer a gentileza de me esclarecer estes dois pontos.
Muito obrigada.
Depois que li o artigo no Correio Brasiliense, de 16 de Dezembro p. p., voltei a ficar em dúvida quanto à correção em usar a palavra operacionalizar. Eis a transcrição do Correio Brasiliense – Sábado, 16 de Dezembro de 2006 «... pérolas. Por exemplo, o neoverbo disponibilizar. É como ele diz: se você me oferecer, me der, me vender, me emprestar, talvez eu até venha a topar. Mas se insistir em disponibilizar, nada feito. Ou, se estiver contando comigo para operacionalizar algo, vou logo avisando: tire o cavalinho da chuva. Não operacionalizo nada para ninguém. Se quiser eu monto, realizo, aplico, ponho em operação. E se pedir com jeitinho, até implemento, mas operacionalizar, jamais! Também não agilizo coisa alguma. Nunca agilizei nada. Está lá no meu currículo...»
Agradecia que me pudessem esclarecer sobre a regra que determina a utilização da forma «de que», que parece ter-se generalizado sem limites.
Diz-se «dois gémeos» ou «um par de gémeos»?
Dou como exemplo a seguinte frase: «Os pais já nem pedem um rapaz, queriam era um par de gémeos.»
Está correcta ou incorrecta?
Acompanhando o meu neto de 10 anos nos estudos, surgiu-me uma dúvida em relação à diferença entre vogais e ditongos nasais. Dada a definição de ditongo como explicar que “am”, “em”, “en/(s)” são ditongos nasais e não vogais nasais (conforme Saber Escrever, Saber Falar de Edite Estrela e outras, Ed. Círculo de Leitores, p. 33)? E o caso de ui em muito?
Serve a presente para colocar uma questão e chamar a atenção para algumas incorrecções que tenho visto no vosso site.
Em primeiro lugar, fiquei espantada com algumas respostas vossas que li, segundo as quais as palavras 'desfazer' e 'ilegal', por exemplo, eram classificadas como palavras derivadas por prefixação, quando, de acordo com o que li na TLEBS, são palavras modificadas por prefixação. Se estou errada, gostaria que me esclarecessem.
Em segundo lugar, quero dizer que tenho lido muita informação relativamente à formação de palavras e cada vez me sinto mais confusa, sem saber o que hei-de ensinar aos meus alunos do secundário. Eu própria ainda não consegui perceber se se continua a utilizar as designações 'justaposição' e 'aglutinação' porque não vejo essas designações na TLEBS mas vejo-as nalgumas gramáticas que supostamente já integram a TLEBS e nalgumas respostas vossas. Se percebi bem a TLEBS, as palavras consideradas justapostas agora são compostos morfossintácticos coordenados, subordinados ou com estrutura de reanálise; as palavras compostas por aglutinação agora deverão ser classificadas apenas como compostos morfossintácticos. Estarei certa?
Obrigada.
No Grande Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora encontra-se a palavra “média” a significar «meios de comunicação de massas”. Sabendo que a palavra latina ‘media’ está na origem da forma portuguesa, estará correcto aportuguesá-la, colocando-lhe um acento agudo, e usá-la como um plural? Não vai isto contra as regras da morfologia portuguesa? Não é verdade que essas regras prevêem que se faça o plural com o acrescentamento de um -s às palavras?
Muito obrigado.
Alguns nomes bíblicos como Lot, Jacob, Josafat, Job, David, terminados em consonante, não sei de facto como pronunciar correctamente.
Será que devo ler “Lote”, “Jacobe”, “Josafate”, “Jobe”, “Davide”? Peço a vossa imensa ajuda. Obrigada.
Qual o correto? Octocampeão ou octacampeão? Qual a regra?
Obrigada.
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