«Dívida de gratidão»
Gostava que me informassem se, quando escrevo ou falo e uso a expressão «dívida de gratidão», estou a cometer um erro de português.
Fico deste modo a aguardar as vossas notícias.
Parabéns por este site.
Os verbos compostos com o auxiliar haver
Como é que se faz a conjugação dos verbos compostos com o auxiliar haver?
O adjectivo para azia
Gostaria de saber se no dicionário português existe a palavra "aziento", no sentido de «azia».
«... gostou daquela comida azienta.»
«... assisti a um programa aziento.»
A não existir, qual a palavra que substitui o contexto e o sentido?
O termo caraças na Primeira Guerra Mundial
Li, há alguns meses, um livro escrito por um português, cuja acção decorre, em grande parte, durante a Primeira Guerra Mundial. Nessa obra, é frequente os soldados portugueses destacados na Flandres empregarem caraças com o sentido com que hoje diriam, talvez, «Bolas!», «Gaita!» ou qualquer outro termo menos apropriado para constar aqui. Não creio que tal fosse possível naquela época. Suponho-o um termo recente. Tenho tentado confirmar esta minha suspeita, mas, até à data, não o tenho conseguido. Daí o ter decidido usar este contacto para vos pedir ajuda no sentido de satisfazer a minha curiosidade.
Grata pela atenção dispensada à minha questão, desejo longa vida a este sítio da Net.
A propósito do uso do modo conjuntivo
Parece-me haver uma tendência para deixar de usar o modo conjuntivo, o que seria um empobrecimento para a nossa língua (talvez pior do que a vossa chamada de atenção para a falta de acentuação e má pronúncia na primeira pessoa do plural do pretério perfeito simples). Já tenho chamado a atenção de amigos para tal facto, mas dizem que não notam.
Será real o facto que refiro?
Alguns exemplos:
a) «Mas a ERSE admite que esse estudo [ou outra coisa qualquer] pode aumentar os custos...»;
b) relações de igualdade (entre europeus e africanos) não quer dizer que as contribuições de cada um podem ser iguais...» (a propósito da cimeira UE-África);
c) «Agora, o que é irónico é que este "falso" plural é também designado nos prontuários por "plural de modéstia" — o que prova que nem a terminologia gramatical é imune a manipulações ideológicas» (Vossa pelourinho Nós, vós, ele e artigo publicado no semanário Sol, de 29 de Dezembro de 2007).
Então, não deveria ser "possa", "possam" (aliás, "tenham") e "seja", respectivamente?
Obrigado.
Acento: hermenêutica, propedêutica e terapêutica vs. hermeneuta, propedeuta e terapeuta
Por que hermenêutica, propedêutica e terapêutica são acentuados e os correlatos hermeneuta, propedeuta e terapeuta não são?
P. S.: Também sou professor de Redação Forense, por isso a preocupação com a gramática normativa.
Antecipadamente grato por sua munificência.
Um sem-número
No português de Portugal, é incorrecto escrever os vocábulos sem e número por meio de hífen?Devemos escrever «um sem número de coisas» em vez de «um sem-número de coisas»?
Qual dos dois o mais correcto?
Antecipadamente grato pela vossa resposta.
«Oferecer/entregar uma xícara de café»
Estou com uma dúvida em uma questão, onde diz «Bentinho, personagem do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, desconfiado do adultério de Capitu, resolve oferecer uma xícara de café com veneno ao filho Ezequiel, mas recua no momento em que a criança abre a boca para tomar a bebida», e a outra questão igual diz que «entrega uma xícara de café» e o resto segue igual também.
Bem, agora segue a pergunta, acredito que as questões sejam iguais, já que creio que entregar e oferecer sejam sinônimos, e o que importa é que no final das contas o menino estava com a xícara na mão.
Estou correta? Pode me explicar isso da melhor forma gramatical possível, para eu fundamentar na gramática a minha questão?
Obrigada.
Desapontador
Diz-se "desapontante", ou "desapontador"?
Reflexivo e reflectivo
É possível usar estes adjectivos como sinónimos?
Ex.: «... este é um texto reflexivo», ou «reflectivo»?
Ou ambas as hipóteses?
