A tradução correcta da frase «chip card accepted» é «cartão chip aceite»? Vi numa tradução aceite pelo cliente a forma «cartão de fatia aceitou», uma frase que por sinal me custa muito aceitar, por não me parecer fazer muito sentido. Estarei errada?
Obrigada.
Na tertúlia política de que participo, houve quem achasse correcta a expressão «primeira prioridade», pretendendo-se, com tal, designar uma primeira opção entre várias.
Argumentei que, ou se utilizava apenas prioridade («… é prioridade do governo isto ou aquilo…») ou se substituiria por expressões como: «… é primeira opção…», «é primeira escolha…», etc., porquanto penso que prioridade significa, por si só, «primeiro lugar», sendo absurdo dizer ou escrever «segunda prioridade».
Terei razão?
Antecipadamente grato pela atenção que me dispensarem.
Os adeptos do Benfica são benfiquistas, os do FC Porto são portistas, e os do Belenenses?
O que é correcto: «paços do município», ou «paços do concelho»?
O verbo saber com a sua significação sinónima de «conhecer» não é defectivo, mas quando significa «ter sabor de», será defectivo? Se sim, o seguinte enunciado está errado, «"saibo" a sal»?
Gostava de saber se "meio-sorriso" e "meia-hora" se escrevem com ou sem hífen.
Quando estou a falar de diferentes variedades de sal como ingrediente culinário, posso usar o plural sais? Ou sal usado neste sentido não tem plural? Ex.: «Hoje fui à loja gourmet e verifiquei que havia uma imensa variedade de sais!»
Estou a escrever-vos porque tenho uma dúvida que não consigo desfazer. Mesmo pensando em termos sintácticos, a questão não me parece muito linear.
A dúvida é a respeito de «Chegaram-se às seguintes conclusões», que a mim me soa melhor (não significa que correctamente) «Chegou-se às seguintes conclusões». Neste uso, o verbo remeterá (tendo de concordar com) para o predicado, ou para o sujeito? Na minha óptica, interpreto a frase como «alguém, ou um grupo de pessoas, chegou a algumas conclusões»...
Desde já obrigada pelo vosso esclarecimento.
Tenho a dúvida da palavra pen drive. Qual é o género a que a palavra pertence?
Como sabem, é uma palavra inglesa, que já se interiorizou na mente dos falantes da língua portuguesa.
Costumo dizer assim para mim: «A pen drive», e não «o pen drive».
Gostaria de saber qual é o uso adequado.
Tenho visto em inúmeros textos literários portugueses revistos a utilização do «por que» nas orações causais, ao contrário de tudo o que o Ciberdúvidas tem escrito sobre o porque causal versus o «por que» causal utilizado no Brasil.
Gostaria que me confirmassem se, já neste preciso momento (2008), foi considerada essa utilização como válida (ao abrigo dos protocolos linguísticos, adaptações de novas gramáticas, sei lá que mais).
Mais uma vez, agradeço o excelente serviço prestado por todos os envolvidos, pois é com certeza a única forma de evitarmos «assassinar» a língua portuguesa.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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