Acompanhei a resposta de Carlos Rocha, em 29/02/2008, sobre a indagação de Mário Pena da Silva, referente à pronúncia do verbo adequar no presente do indicativo.
Para explicar a pronúncia, Carlos Rocha conjugou o verbo no referido modo, sendo este o ponto a que me refiro, trazendo uma nova referência para o devido confronto e enriquecimento da discussão.
Segundo Maria Aparecida Ryan, em Conjugação dos Verbos em Português, Editora Ática, São Paulo, Brasil, 1988, pág. 120, o verbo defectivo adequar, no presente do indicativo, só é conjugado nas primeira e terceira pessoas do plural, ou seja: adequamos e adequais.
Li, no Ciberdúvidas, a seguinte mensagem:
«Em virtude do período de Páscoa, Ciberdúvidas só terá nova actualização no dia 9 de Abril. Até lá, pedimos a todos os consulentes que não nos enviem perguntas, até porque precisamos de uma pausa para tratar o grande volume de questões que nos têm chegado.»
Estranho o «que nos têm chegado» final.
Quem chegou: o «grande volume» ou «as questões»? Qual a pessoa correta: tem ou têm?
Penso na dualidade de frases análogas como:
A1: «A maioria das pessoas pensa assim.»
B1: «A maioria das pessoas pensam assim.»
A2: «Metade dos brasileiros gosta de cerveja.»
B2. «Metade dos brasileiros gostam de cerveja.»
A3: «Um grande volume de questões tem chegado a Ciberdúvidas.»
B3: «Um grande volume de questões têm chegado a Ciberdúvidas.»
No meu português, é sempre a alternativa A que está correta. Apreciaria seu parecer.
Obrigado.
Há alguma voz verbal em orações sem sujeito?
Grato.
Qual o particípio irregular do verbo afeiçoar?
Gostaria de saber se o mercado do Porto se chama do "Bulhão" ou do "Bolhão".
Continuação de bom trabalho.
Não encontro nos dicionários a palavra escacilhar, no entanto, ela existe em vários sites relacionados com a extracção de rochas ornamentais e para alvenarias.
Na frase «não olhei para ninguém», qual a função sintáctica de «para ninguém»? A dúvida surgiu-nos devido à utilização da preposição, o que levou a diversas interpretações e a várias funções.
Gostaria de colocar o nome Kaila à minha filha, mas o mesmo não consta na lista dos admitidos em Portugal. Em consulta ao registo civíl, foi-me respondido que o vocábulo era de não admitir por não ser português. Numa pesquisa efectuada na Internet, encontrei ligação entre o nome e a cultura celta. Gostaria de saber se posso argumentar com base nesta relação ou se têm alguma informação útil que me possam facultar.
Muito obrigada.
Tenho visto muitas vezes a forma "karaté" e noutra resposta das Ciberdúvidas aparece a sugestão "caraté". No entanto, persiste a dúvida, pois o que ouço pronunciar é um "e" final fechado, como se de francês se tratasse. Sendo o "e" fechado, não devíamos então grafar "caratê"?
Qual será, afinal, a melhor forma?
Obrigado.
Gostaria de saber qual a forma correcta de grafar em português: "hai-cai", "haicai", "haikai" ou "haiku"?
Trata-se de uma curta composição poética japonesa (17 sílabas métricas).
Obrigada.
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