Qual a diferença entre os sufixos -ose e -ite na designação de estados mórbidos em linguagem médica? Aparentemente, -ose designa casos crônicos, enquanto -ite se aplica a males passageiros, mas já encontrei exceções.
Grato, desde já.
É correcto dizer-se que os jogadores e/ou adeptos do Vitória de Guimarães ou do Vitória de Setúbal são "vitorianos"? É que leio no dicionário que "vitoriano" é relativo à época da rainha Vitória (o que não deve ser o caso destes clubes de futebol).
Obrigado.
Gostaria de saber se é correcto o uso da expressão «Pacífico Sul» e ainda se Sul é grafado com maiúscula ou minúscula.
Muito obrigada.
Película e livreco são diminutivos?
Queria saber qual o diminutivo da palavra sobrevivência.
Como se chama a um terminal de comboios que também faz a manutenção técnica e mecânica dos comboios?
Tenho dúvidas na separação de palavras com ditongo no final.
Ex.: índio/ignorância/etc.
Ou neste caso: jóia/geléia.
Motivo da dúvida: várias versões!
Obrigada.
Num blogue intitulado Grafofone critica-se o jornalista Mário Crespo por ter empregado o adjectivo judia, em vez de judaica, nesta frase: «[Aristides de Sousa Mendes] ajudou a população judia.»
Transcrevo a argumentação do autor do referido blogue, Ricardo Cruz:
«Hoje faz cinquenta anos que morreu (na miséria e escorraçado pelo governo português de então) Aristides de Sousa Mendes. A sua actuação durante a II Grande Guerra terá salvo centenas de milhares de pessoas da morte em campos de concentração. O jornalista da SIC Notícias, Mário Crespo, estava a apresentar uma pequena reportagem sobre a actuação de Aristides de Sousa Mendes , quando o ouço dizer "ajudou a população judia". Pois realmente a verdade é que essa afirmação é falsa... Quem ele ajudou efectivamente foi a população judaica.
Mário Crespo: errar é humano, mas há erros e erros. Para quem está numa posição na qual o que diz é ouvido por milhares de pessoas e tido como normativamente correcto, torna-se importante ter atenção a estes deslizes. Não me leve a mal, se calhar fui eu que ouvi bem demais!
Para que não restem dúvidas:
os adjectivos biformes terminados em -eu formam o feminino em -eia: europeu, europeia; hebreu, hebreia.
Contudo, judeu e sandeu são excepções: judia e sandia.
Mas a questão não reside aqui. O jornalista utilizou uma analogia entre o substantivo gentílico e o adjectivo correspondente. É que na maioria dos casos, ambos são iguais. Ex.:
português — civilização portuguesa;
alemão — civilização alemã;
russo — civilização russa;
italiano — civilização italiana.
Mas:
judeu — civilização judaica;
hebreu — civilização hebraica. (por acaso o povo também pode ser chamado de hebraico).
Conclusão: cuidado com as analogias. Há diferenças e existem por variados motivos. A de judaica reside na etimologia (do latim judaicus, a, um e por sua vez do grego ioudaikos, e, on.»
Não discordando deste argumentário, a verdade é que qualquer dicionário (da Academia das Ciências de Lisboa, os vários da Porto Editora ou o Houaiss) dá como sinónimos os adjectivos judeu/judia («mulher judia», «população judia») e judaico/judaica.
Gostava de saber a opinião do Ciberdúvidas.
Obrigado.
Offshore, off shore, ou off-shore?
Julgo que é sem hífen e ligado, mas como vejo as três formas...
Obrigado.
Tenho uma dúvida no uso da palavra durex. «Uma durex amarela», ou «um durex amarelo»?
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