Estou a dar Os Lusíadas e não consigo perceber o seguinte:
O porquê do aposto na expressão: «mas já a Amorosa estrela cintilava/Diante do Sol claro, no Horizonte! Mensageira do dia (...)» (estância 85)
E qual a figura de estilo usada e o seu significado na expressão «Em pedaços a fazem cum ruído/que o Mundo parece ser destruído!»?
Obrigada.
Gostaria de saber qual a figura de estilo relativa à expressão «onda de alegria».
Obrigada!
Existe uma figura de retórica denominada em inglês bomphiologia, transliteração do grego, de fonética semelhante, em que a letra mu foi transliterada para m (corretamente, em se tratando do inglês). Não encontrei essa palavra aportuguesada em dicionários ou livros sobre retórica, razão por quê gostaria de saber qual deve ser a correta transliteração para o português, se usando m ou n. Em latim é conhecida como verborum bombus (barulho de palavras).
Estou com uma grande confusão na cabeça. Gostava de ser esclarecida de uma vez. Afinal, o que são recursos expressivos e o que são figuras de estilo e, por fim, onde se enquadram as sensações visual, olfativa, gustativa, táctil e a auditiva? Sou professora de Língua Portuguesa no 2.º ciclo e estou baralhada com o que vejo nos manuais e nas listas de recursos expressivos que aparecem nas gramáticas. As vossas perguntas e respostas não foram muito esclarecedoras, nomeadamente:
Obrigada.
«Andar (na esteira) sem sair do lugar» é um paradoxo, ou uma antítese?
Na expressão «esse vento que sopra e ateia os incêndios», sendo que a referência a vento significará «amor», o recurso presente é a metáfora, ou a personificação?
Em «O vento batia os longos panos da sua saia, estalava as asas franjadas do seu xale», excerto do conto Sem Asas porém, da Marina Colassanti, ocorre qual(is) figura(s) de linguagem? O livro didático diz que há uma prosopopeia, mas não concordo. Ajudem-me, por favor.
Obrigada.
Gostaria de obter a vossa opinião sobre se, na frase que transcrevo abaixo, da obra A Floresta, podemos identificar, no que diz respeito a figuras de estilo, não só a adjectivação mas também a enumeração, ou se só devemos falar de adjectivação.
«Antigamente estes lugares estavam todos cobertos por uma espessa floresta solitária e selvagem da qual agora só restam alguns carvalhos e castanheiros centenários que ainda vês neste parque.»
Obrigado.
Qual a forma correcta da expressão «dá cá um bacalhau!» ou «aperta aqui o bacalhau»? E qual a sua origem?
A respeito da questão formulada por Paula Pereira («Os burros não são tão burros»), parece-me aí existir mais uma lítotes do que um oximoro; embora não esteja explicitamente negando o oposto, há a outra razão de existência da lítotes, a atenuação, ou seja, o advérbio tão minimiza a burrice dos burros.
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