Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Etimologia
Sofia Rente Professora Maia, Portugal 9K

Gostaria de saber qual a origem da palavra "estrambólico".

Rogério Ferreira Eng. Telecomunicações Lisboa, Portugal 4K

Qual a origem da expressão «ter um badagaio»?

Rafael Lyra Autônomo São Paulo, Brasil 6K

Agradeço o trabalho de vocês, com o qual ajudam a propagar o conhecimento.

Gostaria de perguntar a origem da palavra guardião. Pesquisei que ela teria origem do termo latino guardianus, do frâncico wardianus, latinização de wardon, «guardar, vigiar».

Procede esta informação?

Tomás Ferreira Estudante Paredes, Portugal 5K

Qual é o nome correto que se dá àquele que é natural da Prússia? Vejo muitas vezes o uso do termo prussiano, no entanto, fico sempre incerto dada a aparente origem brasileira do termo, na medida em que os brasileiros também usam gentílicos como polonês em vez de polaco e israelense em vez de israelita. Ainda assim, não sei se o termo prusso existe, apesar de seguir o raciocínio que dá origem ao gentílico da Rússia, russo. Gostaria, portanto, de saber a versão correta do português europeu.

Manuel Marques Tradutor Lisboa, Portugal 2K

Ao ler a ode Nem vã esperança vem, não anos vão, de Ricardo Reis – que reproduzo abaixo –, encontrei no quinto verso a palavra labento. Em vão procurei esta palavra no dicionário eletrónico Priberam e na Infopédia. A minha questão é a seguinte: qual o significado desta palavra?

Muito agradeço, se me puderem elucidar, assim como, se for possível, que expliquem a sua etimologia.

 

«Nem vã esperança vem, não anos vão,

Desesperança, Lídia, nos governa

        A consumanda vida.

Só espera ou desespera quem conhece

Que há que esperar. Nós, no labento curso

         Do ser, só ignoramos.

Breves no triste gozo desfolhamos

Rosas. Mais breves que nós fingem legar

         A comparada vida.»

28-9-1926

Giseli Cruz Professora Viana do Castelo, Portugal 12K

Por que razão o papagaio também é chamado de "louro"? Qual a relação entre as duas palavras?

Teresa Muge Professora Ensino Superior Faro, Portugal 3K

Tenho de escrever um texto sobre a Guerra de Troia, onde aparece a data em que tal evento se terá passado; sei que não existe uma certeza quanto às datas de início e de término, apenas que durou dez anos e que esses dez anos ficarão entre duas datas: 1260 a.C. e 1180 a.C.

Então, fazendo uso da abreviatura do termo circa (c.) escrevi: Agamemnon (Aγαμέμνων), rei de Micenas, conduz os helenos aos dez anos da Guerra de Troia (c. 1260 – c. 1180 a.C.).

Ou seja: tomei a Guerra de Troia como um evento por inteiro – como uma pérola, p. exemplo, que vale 10 anos – e que se move entre aqueles dois marcos da linha do tempo; logo, essa 'pérola' poderá situar-se mais para a esquerda ou mais para a direita daquele intervalo de tempo. No entanto, algumas pessoas com quem estou a trabalhar discordam deste uso do termo «circa», pois a informação que dá é que essa guerra poderia ter durado à volta de 40 anos. Compreendo este outro modo de ler circa.

Gostaria, pois, de saber se o uso que faço desta abreviatura está correto ou se terei de arranjar outro modo, sem abreviaturas, de dizer que a GT se passou algures entre aquelas datas...

Vicente Martins Brasil 4K

De há muito tenho encontrado nos jornais de grande circulação do país, o emprego das formas “legisferante” e legiferante. Por exemplo, em «No meu sentir, o fenômeno mais perturbador que se tem revelado nos últimos anos é a tendência legisferante e até constituinte com que o Supremo Tribunal Federal tem se comportado.?» (coluna de Frederico Vasconcelos, Folha de São Paulo, 31/12/2016).

No buscador aberto do referido jornal, encontro pelo menos 7 ocorrências com esta forma. Da mesma forma, na Folha de São Paulo, deparo-me, entre outros empregos similares, com a forma legiferante assim empregada: «A despeito de sua evidente relevância, as agências reguladoras não receberam do legislador uma delegação tão dilatada a ponto de poderem editar leis ou substituírem o Congresso no exercício soberano da função legiferante.» (Gustavo Binenbojm, “Opinião Tendências/Debates”, Folha de São Paulo, 17/08/2017). 

No buscador aberto do jornal, encontro o registro pelo menos 88 ocorrências com esta forma. Como explicar as duas formas concorrentes? Qual deve ser a forma, a rigor, prevalecer na norma padrão? Qual das duas formas tem o acolhimento por parte da Academia, seja portuguesa ou brasileira?

Grato, desde já, por uma resposta ou esclarecimento. 

Anderson Morais Estudante Olinda, Brasil 4K

Ao ler alguns textos antigos, notei que a palavra ontem era grafada com h, «hontem». Por isso, eu gostaria de saber duas coisas: qual é a etimologia da palavra ontem e por que o h não se manteve nela, mas se mantém em hoje?

De antemão, agradeço a resposta.

Catarina Matias Portugal 5K

A expressão correcta é «pico do Verão» ou «pino do Verão»?

Obrigada.