O termo apósito vem do «lat[im] apposĭtus,a,um, "acomodado, apropriado", part[icípio] pas[sado] de apponĕre, div[er]g[ente] de aposto; como subst[antivo] talvez o étimo seja o lat[im] appositus,us, "aplicação de um remédio", do rad[ical] de apposĭtum, sup[i]n[o] de apponĕre "apor"». Significa, como nome (substantivo) e termo da medicina, «penso, curativo, compressa ou emplastro que se põe sobre lesão ou ferimento»; na qualidade de adjetivo, é vocábulo da área da estatística pouco usado, significando «ajustado ao seu propósito; adequado, conveniente, justo».
Quanto ao vocábulo penso («do lat[im] pensu-»), é, também na área da medicina, «conjunto de medicamentos, antissépticos e partes acessórias (p. ex., cobertura protetora) que se põem sobre a ferida, ferimento, incisão cirúrgica etc. para protegê-los, higienizá-los, cicatrizá-los; curativo».
Assim, ambos os vocábulos são corretos, mas o uso generalizado de penso e o desconhecimento que a grande maioria dos falantes tem em relação à palavra apósito permitem considerar o primeiro a forma preferível.
[Fonte: Dicionário Eletrônico Houaiss]