O constituinte «pelo jardim» desempenha a função sintática de complemento oblíquo na frase transcrita em (1)
(1) «Fui passear pelo jardim.»
O verbo passear pode ser usado como intransitivo (1), como transitivo direto (2) ou como transitivo indireto (3):
(2) «Fui passear.»
(3) «Passeou o cão.»
(4) «Fui passear para Lisboa.»
Neste último caso, o verbo pede um complemento oblíquo. O mesmo acontece na frase (1), na qual o verbo se constrói com um argumento interno introduzido pela preposição por («pelo jardim»), que desempenha a função de complemento oblíquo.
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