Embora nos dicionários haja registo de acreano, esta forma é sempre remetida para acriano, pelo que esta última é preferível.
Em derivados de nomes próprios, incluindo nomes geográficos como é o caso, emprega-se -iano, de acordo com o seguinte critério, enunciado no Dicionário Houaiss (edição de 2001; mantém-se a ortografia original):
«[...] a partir de 1911, pelo menos, vem impondo-se, no âmbito da língua de cultura, a regra segundo a qual só se escreverá -eano quando a sílaba tônica do derivante for um -e- tônico ou ditongo tônico com base -e- ou, por fim, em que, mesmo átono, o -e- for seguido de vogal átona: arqueano (Arqueu), cuneano (Cuneo/Cúneo), daomeano (Daomé), egeano (Egeu), galileano (Galileu), lineano (Lineu); os demais serão sempre em -iano – acriano, camiliano, ciceroniano, eciano, freudiano, zwingliano etc. [...].»
Como se pode ler, recomenda-se, portanto, que se escreva acriano, com i.