Com a substituição do modificador «provavelmente» pela estrutura «é provável que», a frase — «Provavelmente, vou a Lisboa» — passaria de simples a complexa — «É provável que vá a Lisboa» —, constituída por duas orações:
«É provável» — oração subordinante;
«que vá a Lisboa» — oração subordinada completiva (com relação gramatical de sujeito).
Nesta frase complexa, deparamo-nos com um caso de uma oração subordinada completiva (que ocorre em posição pós-verbal) selecionada como sujeito pelo núcleo adjetival provável, razão pela qual exibe o modo conjuntivo (cf. M. H. Mira Mateus et al., Gramática da Língua Portuguesa, Lisboa, Editorial Caminho, p. 602).