Todos os constituintes podem ser considerados complementos do nome.
Nos três casos apresentados, os nomes nucleares do grupo nominal, fala, voz e rumor, assumem-se como nomes dependentes, ou seja, que «denotam tipicamente entidades do mundo que só podem ser apreendidas quando postas em relação com outras entidades» (cf. Raposo et al., Gramática do Português. Fundação Calouste Gulbenkian, p. 715). Assim, a fala é de algo ou de alguém e o mesmo se aplica a voz e a rumor.
A expressão «a fala dos pinhais» corresponde à construção «os pinhais falam», o que nos permite concluir que fala, ao converter-se em nome, levou a que o sujeito do verbo falar («os pinhais») assumisse a forma de complemento do nome.
As expressões «rumor dos pinhais» e «voz da terra» podem ser interpretadas como construções possessivas equivalentes a «os pinhais têm (produzem) um rumor» ou «a terra tem uma voz», pelo que o grupo preposicional introduzido por de desempenha a função de complemento do nome.
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