Nas construções em apreço, é possível usar tanto a locução «do que» como a conjunção que, sendo as frases que daí resultam equivalentes.
As construções apresentadas incluem uma estrutura comparativa, na qual se dá a elipse do verbo:
(1) «Aqui, são menos seis horas do que no Porto (são).»
Na frase (1), compara-se o horário de um local, identificado como «aqui», com o da cidade do Porto. Ora, numa construção comparativa, é possível introduzir o segundo termo da comparação por meio da locução «do que», como em (1), ou por meio da conjunção que, como acontece na frase (2):
(2) «Aqui, são menos seis horas que no Porto (são).»
Nas frases (1) e (2), a palavra menos incide sobre o núcleo nominal horas, pelo que não constitui um advérbio (que acompanharia um adjetivo), mas sim um quantificador. Menos coloca-se antes do elemento sobre o qual incide. Alguns falantes, em situações informais, aceitarão a colocação de menos depois de horas, mas essa não será a opção mais comum.
No que diz respeito à pontuação, no interior das estruturas comparativas, não se usa vírgula a separar os dois termos da comparação.
Disponha sempre!