É uma convenção antiga, que se encontra registada, pelo menos, desde 1947, quando Rebelo Gonçalves, no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra, Atlântida - Livraria Editora, pág. 323), observou o seguinte:
«Há [...] títulos que podem dispensar, por força de usos tradicionais, tanto o sublinhado como as aspas (e, por consequência, também o itálico tipográfico) como é o caso dos títulos de certos livros sagrados universalmente conhecidos: Alcorão, Bíblia, Evangelho, Novo Testamento, Talmude, Velho Testamento, Vulgata, etc.»