Dizem as regras que, por questões de eufonia, se o verbo terminar em -s ou -r, esta consoante cai, e o pronome ganha um -l:
a) «Tu tens» – «Tu tem-lo». Claro que, neste caso, a consoante nasal passou a m…
b) «Tu queres» – «Tu quere-lo».
Dizem também as regras que, se o verbo terminar em ditongo nasal (seja ele representado por vogal e semivogal – dão –, seja-o por vogal e consoante nasal – tem), o pronome ganha um n:
c) «Ele tem» – «Ele tem-no».
Além destas regras, gerais, há algumas exceções, que se prendem, por exemplo, com o verbo querer, que, na terceira pessoa do presente, se escreve, hoje, quer, mas que já se escreveu quere. Esta forma é recuperada quando o verbo é acompanhado de pronome átono.
d) «Ele quer» – «Ele quere-o».
Todas as formas apresentadas são, pois, possíveis, embora seja necessário destrinçar a que pessoa pertencem, o que será possível analisando o contexto em que os verbos ocorrem.