Gostaria de saber se existe alguma relação entre a raiz latina da palavra portuguesa janela (januella, diminutivo de janua, que significava «porta») e a origem da palavra inglesa window (wind + eye).
Além disso gostaria de saber a origem da palavra limiar e em que contexto ou época surgiu este conceito.
Agradecimentos.
Gostaria de saber a justificação para (um)a língua e naturais da Bósnia e Hertsegovina serem bósnios e não bosníacos, quando da Macedónia seriam macedónicos e não macedónios?
Igualmente, a designação da citada primeira língua surgiu durante a ocupação austro-húngara (1878-1918) e voltou assim a ser chamada após 1991 (desintegração da Jugoslávia). Até essa data, a língua sérvio-croata era entendida e falada, apesar das suas diferenças (ortográficas e lexicais), pelos membros das nacionalidades (muçulmanos, sérvios, croatas e jugoslavos) que viviam nessa república e nas outras 5 repúblicas (a Sérvia tinha ainda 2 regiões autónomas) da federação jugoslava.
Na década de noventa do século passado, surgiram o sérvio, o croata, o bósnio/bosníaco e, a partir de 2006 (independência do Montenegro), o montenegrino.
Em relação às duas outras línguas eslavas do Estado jugoslavo (1918-91), o macedónico/macedónio só foi reconhecido língua nacional após 1945 e o esloveno logo a partir de 1918.
Perante estes factos, talvez se possa perguntar pela razão para a inexistência de idiomas como o brasileiro, angolano, moçambicano e outros...
Agradeço a vossa explicação e faço votos pela continuação do vosso trabalho em prol da língua portuguesa.
Um «ciberdúvidas» (habitual).
Um revisor da Comissão Europeia substituiu o verbo possuir pelo verbo ter na seguinte frase: «Para se ser magistrado, é obrigatório possuir nacionalidade luxemburguesa.» Confesso que não percebi a opção. É incorrecto dizer assim?
Qual a etimologia da palavra guia?
A frase «Estudar diariamente é um dever de todos os alunos» é uma frase simples, ou complexa?
Do meu ponto de vista, é simples, pois «Estudar diariamente» equivale a «O estudo diário» e, por isso, é o sujeito da frase, havendo, portanto, uma única oração cujo núcleo do predicado é a forma verbal «é».
Do ponto de vista de um colega meu, é complexa, visto que «Estudar diariamente» é uma oração subordinada adverbial reduzida de infinitivo, pois que tem o verbo no infinitivo e desempenha uma função sintáctica em relação à outra oração.
Fiquei confusa...
Agradecia que me clarificassem as ideias.
Obrigada!
Através desse sítio, conheci a origem da palavra serapilheira (ou serrapilheira), que remete ao significado que julgo ser seu primordial. Minha curiosidade consiste em saber como se chegou ao atual significado, que essa palavra encontra aqui no Brasil, para designar a camada de matéria orgânica que recobre os solos florestais?
No Dicionário Houaiss (edição portuguesa da Temas e Debates) encontro a palavra alfange e alfanje para o mesmo significado. No mesmo dicionário do Brasil (on-line) e no Michaelis vem só alfanje.
Nos outros dicionários que consultei só encontro como correcto alfange com excepção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, em linha na Net, que indica: «Nota: no Brasil, alfanje.»
Gostaria de saber se vamos continuar a ter duas grafias diferentes para o mesmo significado, após o Novo Acordo Ortográfico.
Conto, como sempre, com a vossa preciosa ajuda.
Gostaria fosse mais bem esclarecida uma questão que, na minha opinião, não foi muito bem tratada em perguntas já feitas anteriormente:
http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=20712
http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=21126
Lembro-me de que desde a escola primária que frequentei no Brasil as professoras sempre chamavam a atenção dos alunos para a não colocação do til no ditongo nasal (ão, ãe e õe) sobre a primeira vogal, e não entre as vogais como era comum alguns assim escreverem. Tal fato ainda pode ser observado de forma não rara na escrita manuscrita dos brasileiros, embora isso seja taxado como uma ignorância das pessoas de baixa classe social...
Quando me mudei para Portugal fiquei intrigado pelo assunto ao me deparar com esta mesma característica, não só na escrita manual como também nas publicidades das lojas. O que me deixou ainda mais curioso por isto foi constatar que numa nas poesias escritas no mausoléu de Alexandre Herculano no Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa, também lá estava o til colocado entre as vogais do ditongo...
Já observei tal fato também em alguns textos manuscritos portugueses do século XVII que tive a oportunidade de ter acesso.
Por favor, poderiam sanar esta minha dúvida se haverá alguma razão plausível para esta característica encontrada em Portugal e no Brasil.
Muito obrigado pela atenção.
Coloco algumas ligações de exemplos sobre este assunto:
Placas no Brasil:
http://www.placaserradas.com.br/fotoshtm/foto_088.htm
http://www.placaserradas.com.br/fotoshtm/foto_191.htm
http://www.placaserradas.com.br/fotoshtm/foto_154.htm
http://www.placaserradas.com.br/fotoshtm/foto_088.htm
Placas em Portugal:
http://www.flickr.com/photos/47703573@N02/
Poesia de Alexandre Herculano:
http://www.flickr.com/photos/47703573@N02/4371253147/sizes/l/
O plural de jardim-escola é "jardins-escola", ou "jardins-escolas"?
Olá! Por gentileza, na frase «Despertar e incentivar a criança para o novo idioma», está correta a regência com a preposição para, já que os verbos possuem regências diferentes?
Muito obrigada pela atenção.
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