Em primeiro lugar, parabéns pelo vosso excelente sítio.
Gostaria de saber como se faria a pronominalização dos complemento directo e indirecto na frase:
«O ancião contaria aos ouvintes a história.»
Será: «... transmitir-lhes-ia», «transmitir-lhas-ia» ou «transmitir-lha-ia»?
A segunda tem a ver com o pronome ser a, logo lhes + a.
Devo, no entanto, acrescentar que optaria pela primeira hipótese.
Agradeço, desde já, a vossa atenção.
Atenciosamente,
Qual a diferença entre «endossar recomendações» e «aprovar recomendações»?
Surgiu-me esta dúvida em conversa com um colega sobre a definição de «indústria "tabageira"» (que sempre ouvi) e «indústria "tabaqueira"». Qual das versões estará correcta?
Obrigado.
Considera-se faina e intrusão nomes concretos ou abstractos? Como ambos se referem a algo que se pode ver, daí a minha dúvida.
faina = «ocupação, trabalho»;
intrusão = «chegada inoportuna».
Aguardo a resposta.
Muito obrigada.
Gostaria de saber como se pronuncia correctamente a palavra plenitude: se com e aberto (como café) ou se com e fechado (como questão).
Agradeço a atenção dispensada.
Gostaria de saber qual das palavras é mais apropriada empregar quando estamos a falar sobre firmeza da pele: "reafirmante" ou "refirmante". Procurei no meu humilde dicionário da Porto Editora, e existem apenas as entradas: reafirmação seguida de reafirmar; no entanto, quando procurei por "refirmante", na sua explicação surge a palavra "reafirmante"! O que é surpreendente, uma vez que não se regista nenhuma entrada da palavra "reafirmante", mas a mesma aparece como explicação da outra!
Grata pela atenção.
Não descobri se esta dúvida, quiçá muito básica, já estava respondida noutra entrada:
O "século XVIII" e o "século de setecentos" são o mesmo, não são?
(e por aí adiante, "séc. XVI"; "quinhentos"...)
Agradeço desde já.
Apesar das variadas acepções do verbo distinguir, é correcta esta construção: «Distinguir as diferentes figuras geométricas planas»?
Obrigado.
O treinador José Mourinho afirmou: «Sou o José Mourinho com todas as qualidades e defeitos.» Esta frase está correcta? A verdade é que foi reproduzida em todos os jornais sem edição, por isso fico na dúvida. Parece-me que o determinante indefinido todas se refere tanto às «qualidades» como aos «defeitos». Ora, estando no feminino, não haverá aqui um problema de concordância? Não seria preferível escrever «todos os defeitos e qualidades» ou «todas as qualidades e todos os defeitos»? Por outro lado, parece-me que escrevendo desta maneira se altera bastante o que o treinador português afirmou. Não o sentido, é certo, mas de algum modo o ritmo, a entoação da frase.
Eu não sei se já responderam a questões similares a esta, mas eu tenho muitas dúvidas deste género quando estou a escrever e agradeceria que me ajudassem a ultrapassá-las.
Ainda que se possa usar o próprio sobrenome conforme a tradição familiar o escreve, ou conforme está no registro civil, e esta regra vale para todos, gostaria de vos perguntar se os apelidos portugueses Bonfilho, Bompeixe, Bonpeixe passaram a Bom Filho e Bom Peixe, a partir da nova ortografia do século XX.
Creio que, apesar de se poder usar os sobrenomes de família como se tem costume, ou conforme o registro civil, há, todavia, a forma correta, e portanto melhor, do ponto de vista da moderna ortografia portuguesa. Vede os casos Queiroz/Queirós, Rezende/Resende, Corrêa/Correa/Correia, nos quais Queirós, Resende, Correia são as grafias corretas e melhores.
Muito obrigado.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações