Considero-me razoavelmente puritano na escrita de português e algumas situações ficam-me na memória. Relembro uma aula de Português em que o meu Professor insistia no uso de substantivos como «motivo» ou «razão» em vez de «porquê». Um exemplo: «Quero saber o porquê de estares chateado» deveria-se escrever (e dizer) «Quero saber a razão/o motivo de estares chateado».
Esta premissa do «não uso» da palavra «porquê» como substantivo entrou-me na cabeça e, na maioria das vezes que vejo alguém escrever ou ouço alguém dizer «o porquê», faço questão de referir o supracitado. Usar «o porquê» é menos correto? Mais feio?
Obrigado!
Qual é a pronúncia correta de Hefesto, o nome do antigo deus grego da Tecnologia? "Hefésto", rimando com resto, ou "Hefêsto", rimando com cesto?
Desde já, muito obrigado pela atenção.
No plural de avesso, que é avessos, pronuncia-se a sílaba tónica -ves- com e aberto (é) ou com e fechado (ê)?
Eu sei que avesso se pronuncia com e fechado (ê). E no feminino, portanto avessa e avessas? Pronunciam-se as sílabas tónicas com e aberto (é) ou com e fechado (ê)?
«Petro [de Luanda] e [Primeiro] ´"D'Agosto" vão "duelar" esta tarde» – ouvi há dias numa rádio angolana, por regra sempre muito inventiva no léxico usado. Em Portugal, no chamado futebolês, usa-se muito o substantivo duelo. Por exemplo: no jogo tal, a equipa Y ganhou (ou perdeu) os principais duelos individuais. Alguém das minhas relações duvidou do acerto do uso do verbo, embora eu tenha opinião contrária: duelo + ar = duelar.
Estou certo ou errado?
Muito obrigado.
Gostava de saber se o verbo temperar também se pode referir a temperatura, ou seja ter como sinónimo amornar. Por exemplo, posso dizer: «vou temperar a água para tomar banho»?
Grata.
Consultei vários glossários e dicionários e nenhum, dos que possuo, pôde me auxiliar no entendimento dessa contração marcada pelo apóstrofo («que a'm poder tem») nos versos que se seguem.
Trata-se de uma sinalefa? Se sim, como desenvolvê-la e como construí-la na ordem direta?
«(...) Deus nom mi a mostre, que a 'm poder tem,
se eu querria no mundo viver
por lhe nom querer bem nem a veer.'»
(Rui Pais de Ribela, ''A mia senhor, que mui de coraçom")
Desde já, agradeço a atenção dispensada.
Encontrei a informação de que certos substantivos formam o plural com a mudança de timbre.
Corpo (ô) – corpos (ó), forno (ô) – fornos (ó) etc.
E gostava de saber se o mesmo fenómeno acontece também com a letra e na sílaba tónica.
Mês – meses, vez – vezes.
O «e fechado» no singular abre-se no plural?
Obrigada pela resposta.
Nas gramáticas que consultei, não encontro "legislado" o uso de maiúsculas em palavras comuns quando se pretende realçar o seu significado. Por exemplo, na frase «O Amor é um sentimento nobre», pergunto se não é tolerável/aceitável o uso de maiúscula ("Amor").
Obrigado.
Deparei-me com esta frase e gostaria de saber se a mesma é aceitável: «Ele questionou-se como foi possível tal atitude.»
Sei o que se entende por uma «pessoa teórica» e uma «pessoa pragmática». Mas uma vez ouvi alguém mencionar que os alemães são teórico-pragmáticos...
O que é alguém "teórico-pragmático"?
Podem dar um exemplo, fazem favor?
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