DÚVIDAS

«Matar o Zezinho»
A propósito da campanha contra o aborto «Não matem o Zezinho», gostaria de saber se a expressão «matar o Zezinho», na linguagem popular, tem outro significado. Lembro-me de, em criança, tê-la ouvido com certa frequência ao meu irmão e aos meus primos, em conversas «de mais velhos», entre eles. Perguntei-lhes recentemente, mas eles riram-se e, parecendo combinados, repetiram uma espécie de ritual do silêncio cúmplice. Perante a minha insistência, disseram que... não se lembravam! Já agora: é Zèzinho, Zézinho ou Zezinho? É que encontro muitas vezes as três formas.
Inexistir (2)
A propósito de "inexistir" e da "lei do menor esforço", T.A. acaba por admitir a legitimidade de, quem quer que seja, formar novos termos, desde que não atropelem a gramática.Conclui pela correcta formação do termo "inexistir", admitindo-o como não usual e não registado nos dicionários.Continuo, apesar disto, de acordo com as Respostas Anteriores onde se afirma, que "a forma negativa de existir é não existir".De seguida, T.A. tece considerações quanto à clareza da linguagem forense e questiona da ofensa à Língua e aos direitos dos cidadãos.Pergunta: a) no entender da ilustre filóloga há diferença entre a linguagem forense e a da administração pública?b) Havendo diferença, onde se situa ela?c) Se se situar no âmbito do que é habitual, que norma deve ser escolhida, de forma a que, sem atropelos da Língua Portuguesa, se garanta a defesa dos direitos dos cidadãos: a da administração pública ou a do foro?
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa