Sim, tem razão. É deste modo que se deve construir a frase, porque são duas afirmações respeitantes ao futuro: faremos (futuro do indicativo) e for (futuro do conjuntivo).
Peço desculpa do lapso, e muito grato pela observação. Este lapso tem explicação psicológica. Ora vejamos:
Quando, em frases como esta, dizemos «o que nos é (presente) possível», temos em mente as possibilidades de que dispomos no momento em que escrevemos (presente), no «agora» em que estamos a escrever ou a falar. E assim surgiu o presente «é».
Há situações, porém, em que a frase está bem dita. Exemplo: «Faremos (no futuro) o que (agora) nos é possível», visto que não acreditamos que as nossas possibilidades aumentem (no futuro).